UCS Graphene marca novo paradigma da instituição em produção de conhecimento para o desenvolvimento econômico e social
O UCSGraphene, a primeira planta de produção de grafeno em escala industrial da América Latina implementada por uma universidade e a maior em capacidade produtiva – de até 500 kg/ano com possibilidade de ampliação para 5.000 kg/ano (suplantando as existentes, do setor privado) foi apresentada a entidades, autoridades públicas, empresários e comunidade regional pela gestão da Fundação Universidade de Caxias do Sul (FUCS) juntamente com a Reitoria da UCS. A solenidade ocorreu na última quarta-feira (15.04), na sede do empreendimento, no Bloco 71 do campus-sede, com transmissão on-line pelas páginas do facebook da UCS e do UCSGraphene (os links seguem disponíveis para visualização). “Estamos colocando Caxias, o Rio Grande do Sul e o Brasil no mapa mundial da tecnologia”, afirma o presidente da FUCS, José Quadros dos Santos, atribuindo a concretização do projeto, vinculado ao Parque de Ciência, Tecnologia e Inovação da Universidade de Caxias do Sul - TecnoUCS, à persistência do reitor Evaldo Kuiava de propor o desafio de mudar a lógica acadêmica da pesquisa e da inovação”.
Oriundo das pesquisas em nanomateriais feitas pela área de Engenharia e Ciências dos Materiais desde 2005, o UCSGraphene efetiva a nova visão da UCS, de transformar o conhecimento produzido no âmbito acadêmico em soluções inovadoras para o setor empresarial, o poder público e a sociedade, conforme preconiza a teoria da ‘quadrúpla hélice’ do desenvolvimento. Outros exemplos recentes – todos apresentados nos últimos 15 dias – são a coordenação da produção de ventiladores pulmonares para pacientes da Covid-19, a realização de testes sobre a doença com ações de campo, e o lançamento do serviço de telemedicina por meio do Centro de Saúde Digital.
“Foram respostas de altíssimo padrão a demandas da sociedade, conseguidas graças às capacidades técnicas reunidas nesta instituição”, definiu Quadros, aliando o UCSGraphene à mesma perspectiva. “O lançamento desta planta é um fato que pode mudar a história da indústria caxiense”, definiu. “Se até algum tempo o processo se encerrava no campo teórico das publicações científicas, o novo paradigma implica na transformação daquilo que se cria e desenvolve dentro da academia em aplicações práticas na vida das pessoas, na forma de novos produtos e processos”, completou o reitor Evaldo Kuiava. “Nosso intuito é a prestação de serviços tecnológicos que atendam os anseios das empresas, para que elas possam desenvolver novos produtos ou melhorar os já existentes, gerando resultados para o segmento produtivo e melhor qualidade de vida para toda a sociedade”, salientou o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, Juliano Gimenez.
Responsável pela apresentação técnica do empreendimento, o coordenador do UCSGraphene, Diego Piazza, salientou o anseio da Universidade de, com o projeto, “fazer do Brasil uma referência em tecnologia e inovação, gerando riqueza e benefícios sociais”. Para tanto, conceitos como a automatização produtiva e o de ‘planta verde’ da unidade (com tratamento e reaproveitamento de água e resíduos), somam-se à capacidade do UCSGraphene de fomentar o desenvolvimento na “busca da diversificação das matrizes econômicas regional, estadual e nacional”, preconizou.