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Consultoria Exclusiva

23/01/2020

Isso Tudo Inspira

“Aí que começou! Do sonho de podermos ter um lugar legal para trabalhar e da imensa demanda do mercado” (Evandro Ballico)  

"Hoje fico super feliz de estar à frente de uma empresa de 30 anos, com mais de 200 pessoas envolvidas e ainda mantermos o mesmo nível de autonomia que tínhamos no início" Evandro Ballico (Foto: Josué Ferreira) "O que a gente mais tinha era vontade! Muito mais do que conhecimento" Evandro Ballico (Foto: Josué Ferreira) "Eu gosto de ver pessoas que gostam de trabalhar, que se sentem felizes, que podem se vestir como querem, que se sentem em casa aqui" Evandro Ballico (Foto: Josué Ferreira)

Incrivelmente jovem diante de seus 30 anos de trajetória como empresário (que a juventude é coisa de alma mesmo) Evandro Ballico, fundador e atual CEO da FOCCO Soluções de Gestão, gosta de falar, e fala bem. A riqueza de seu discurso torna difícil selecionar – qual trecho é mais importante? O que valorizar antes? Tudo agrega! A partir da coragem para acreditar em si (“sempre entreguei mais do que me fora solicitado”), da gana para perseguir um sonho mesmo estando apenas iniciando a vida profissional (“queríamos ter um lugar legal para trabalhar”) e da ousadia de confiar nas pessoas (“eu acredito na autonomia”), ele idealizou, consolidou e hoje perpetua (ao lado de seu sócio fundador Joel Polesello, atual CFO da FOCCO) um projeto de vanguarda, liderando uma empresa em que as pessoas têm liberdade para se autogerir e criar, sendo, ao mesmo tempo, felizes e produtivas.

A seguir exibimos com orgulho essa conversa especial, sendo canal de registro e compartilhamento do tempo precioso que Ballico dedicou à fala com a editora da revista NOI Caroline Pierosan. Quais foram as ideias que deram origem à uma das empresas mais inovadoras (no que tange a gestão de pessoas e produtos) da Serra Gaúcha? Ao longo da entrevista Ballico defende os porquês de seus valores, explica sua forma de lidar com problemas e desafios e compartilha a sua visão e expectativas para esse novo capítulo da história de sua empresa, que, ele, juntamente com sua equipe, começa a escrever em 2020.

Caroline Pierosan: Quem teve o insight de criar a FOCCO?

Evandro Ballico: Eu e meu sócio Joel éramos colegas de graduação e também trabalhávamos na mesma empresa. Naquela época (estou falando de mais de 30 anos atrás), o mercado tinha muitas demandas. Ouvíamos muito clientes e amigos falarem ‘eu preciso que você desenvolva isso para mim’. Naturalmente, começamos a prestar alguns serviços extra. Nesse processo percebemos que a oportunidade era muito grande e pensamos... ‘somos super jovens (com apenas 21 anos), quem sabe a gente monta uma empresa nossa?’. Acredito que o principal fator para a criação da nossa empresa foi a grande demanda que o mercado apresentava.

Vocês ainda eram estudantes quando montaram o negócio?

Erámos estudantes do curso de Ciência da Computação e colegas – trabalhávamos para o mesmo grupo. Isso também foi um fator que influenciou no nosso movimento. Houve algumas mudanças na gestão da empresa em que estávamos que a gente não achou legal, nos motivando a sair. E eu acredito que essa experiência, de certa forma, me preparou para a vida toda na FOCCO. Me despertou para sempre ter muito cuidado com as coisas que impactam as pessoas. Às vezes, como gestor, tu fazes uma mudança que parece pequena, só que o impacto para quem a recebe é muito grande. Naquele momento aquela mudança gerou a perda de muitas pessoas da equipe que acabaram virando concorrentes. Então hoje cuidamos muito disso. O cuidado com as pessoas sempre foi uma coisa básica para nós, desde o início. Elas têm que estar felizes, têm que gostar do que fazem! É claro que precisam trabalhar também, porque temos que ganhar dinheiro. A gente precisa crescer. Mas nós podemos fazer isso em um ambiente legal, num clima de trabalho entre amigos. A gente pode ser feliz, se divertir. Isso é uma coisa que, na época, quando funcionários, valorizávamos demais. Está ai! Foi assim que começou “isso tudo”, da energia de querer um lugar legal para trabalhar e da imensa demanda do mercado.

Formar uma empresa exige muitos outros talentos além da habilidade técnica de dois estudantes em Ciência da Computação. Como vocês estruturaram a gestão, os departamentos da empresa, etc?

Obviamente tivemos vários padrinhos, vários amigos e, até, vários clientes que nos ajudaram nessa jornada! Mas eu acho que o que a gente mais tinha era vontade! Muito mais do que conhecimento. Um dos marcos legais dessa história foi, em 97, quando tínhamos cerca de 8 anos de empresa, surgiu o primeiro curso de Gestão Empresarial da Fundação Getúlio Vargas em Caxias do Sul. O processo seletivo foi super extenso e eu e meu sócio entramos e participamos do curso. Aí conseguimos entender um pouco melhor a respeito de todas as áreas empresariais. Também conhecemos muita gente legal. Eu sempre gostei muito de aprender. Hoje fico super feliz de ter uma empresa com 30 anos, com mais de 200 pessoas envolvidas, seguindo os princípios que acreditamos. Ainda temos (e proporcionamos aos que trabalham conosco) o nível de autonomia que a gente tinha lá, no início. As pessoas que trabalham aqui têm a chave da empresa. Cada um tem a sua hora de chegar e a hora de sair. Podem usar o nosso salão de eventos de noite. Podem vir com a família, fazer o seu churrasco (desde que tenham feito a reserva). O que é muito claro aqui é a meta. Ela precisa ser entregue. Ponto. Se a pessoa chegou um pouco atrasada, ela mesma vai decidir voltar um pouco antes do almoço para seguir o trabalho, por exemplo. Eu gosto de ver pessoas que gostam de trabalhar, que se sentem felizes, que podem se vestir como querem, que se sentem em casa aqui.

Tu falas de uma mudança que aconteceu na empresa que tu trabalhavas, e que foi uma lição que te guiou, por toda a tua trajetória. Fala um pouco mais sobre o que que ficou nítido para ti naquele momento?

É sobre o controle excessivo aos detalhes. Eu acredito que dando autonomia para as pessoas, dando as condições de trabalho e explicando bem o que tu esperas delas é suficiente. Deixa elas fazerem! Elas vão te surpreender. Quando tu começas a colocar um monte de limites, um monte de regras, um monte de burocracias, as pessoas começam a ter diversas dificuldades e tem gente que não consegue mais trabalhar. Eu por exemplo, não consigo trabalhar assim. Então quando eles começaram a colocar um monte de regras eu já comecei a ficar chateado com isso tudo, porque eu sempre entregava mais do que esperavam de mim. Eu não queria cumprir aquelas regras todas, eu queria buscar alternativas. Sempre fui inquieto, então aquelas regras me incomodavam. Antes de a empresa crescer ela era menos rígida. Eu vivi essa transição. Eu conheci um modelo anterior em que não tinha tantas regras, sob o qual conseguíamos ter desempenho. Quando montaram as normas batalhamos para tentar mostrar que o modelo anterior tinha mais sucesso, mas acharam que não, que com o crescimento não teria como manter. Então montamos a nossa própria empresa.

Nunca houve uma experiência decepcionante, negativa, em proporcionar toda essa liberdade aos colaboradores?

Tivemos. Mas a gente sempre acreditou que tem mais a perder do que a ganhar aderindo à política do controle. É claro que algumas pessoas não saberão usar bem dessa liberdade. Nós temos um lema que é liberdade com responsabilidade. Então há muita gente que, quando recebe liberdade, não tem responsabilidade. Mas aí a gente entendeu que é melhor tratar esses casos. Se a pessoa não entendeu a cultura da empresa, é melhor sair. Agora veja a quantidade de talentos que a gente atrai e a quantidade de entregas incríveis que as pessoas aportam quando tu as deixa trabalhar! Isso é muito melhor do que ficar controlando.

Tais casos negativos são exceção então?

São.

E vocês não vão ficar mudando a cultura da empresa por causa disso?

Não vamos mudar. Ao longo dos 30 anos de FOCCO tivemos apenas três ações trabalhistas, é muito pouco. Mas essas três machucaram, pois eram pessoas que a gente confiava e aí, tu vês as pessoas pedindo um monte de horas extras, um monte de coisas... realmente fere. Eram pessoas que tinham toda a liberdade, que chegavam a hora que queriam... Mas são exceções.

Como que tu te sentes quando conversas com pares gestores de outros segmentos? Com pessoas que tem uma visão oposta à tua e que trabalham de forma diversa em grandes empresas aqui da região? Te sentes um influenciador importante nesse contexto?

Eu acho que os outros têm seus motivos, então eu não fico muito tentando convencer. Mas eu vejo que há um movimento, há uma evolução. No passado as pessoas achavam que o que fazemos aqui era uma coisa completamente fora da realidade, com muitos riscos. Já nos últimos anos vemos cada vez mais empresas desenvolvendo modelos similares ao nosso. Se você pesquisar verás que empresas de sucesso tanto nacionais quando de fora do país o seguem. Por exemplo Google e Facebook. São empresas muito mais recentes e seguem modelos alternativos como o que a gente pratica há 30 anos. Uma coisa que ouvíamos muito no passado é “a esses caras são malucos”. Hoje, já temos ouvido mais “eles é que estavam certos”. Eu percebo que cada vez mais tem gente entendendo e gostando dessa nova possiblidade de gerir pessoas. Agora é preciso ter desprendimento. Nós não somos controladores, somos focados no resultado. Então se tu és muito controlador, tu vais ter muita dificuldade, porque vais querer “reter”. Vai do perfil de cada um. Mas cada vez mais empresas hoje estão dando autonomia e liberdade. Isso será cada vez mais normal. Nós temos três pilares na FOCCO. A nossa base para tudo é “pessoas”. Em seguida, “cliente satisfeito”. E após, “lucro”. A partir disso começamos a observar que o que deixava os clientes satisfeitos não era um sistema ou um software. O que eles buscam é melhorar o resultado. O software é apenas um meio para isso. Aí percebemos que tínhamos que mudar. Que, para deixar os clientes satisfeitos precisaríamos entregar melhoria de resultado e não apenas o produto. Isso a gente vai usar como base, o software é uma ferramenta, mas o que eu preciso entregar efetivamente é resultado. A partir daí começamos a criar uma série de outros serviços, muito além de ir lá, e ensinar a usar uma tela. Passamos a orientar o cliente sobre como diminuir custos, ser mais competitivo e ganhar mais dinheiro, usando o software. Passamos a entender a missão real da empresa, que é melhorar o resultado do cliente.

Há clientes que chegam até vocês buscando a consultoria e acabam consumindo o software?

Em geral as pessoas procuram o software. E isso é uma coisa que nós também temos que trabalhar melhor, para que o mercado nos enxergue como provedores de consultoria. Uma vez éramos FOCCO Sistemas de Gestão, e hoje somos FOCCO Soluções de Gestão.

O dado é de 96% de satisfação dos clientes que usam o sistema FOCCO ERP. Como te sentes diante disso?

Isso tem a ver um pouco com nosso DNA, que é ter esse cuidado com as pessoas. Eu acho que o cuidado com as pessoas internas faz com que elas cuidem melhor das externas. E, sinceramente, não acho que esse índice é alcançado apenas pela qualidade do software. Não é isso em si que deixa as pessoas satisfeitas. Ele é uma ferramenta, óbvio que tem que ser bom, tem que funcionar, tem que ajudar. Mas acho que o grande ponto é o nosso cuidado. Os clientes percebem. A gente pode até errar, mas não somos negligentes. A gente escuta e dedica uma resposta. Sempre valorizo o cliente satisfeito e a equipe satisfeita. Quando recebemos um elogio do cliente, divulgamos aqui, entre todos. Mando no whats, mandamos e-mail, colocamos cartaz! Temos essa cultura, de garantir que todos recebam esse retorno. Creio que a soma desses fatores todos contribuí para gerar esse índice de 96% de satisfação.

Tu achas que essa consciência da abordagem ideal é algo que vem com as pessoas, ou pode ser desenvolvido? Quer dizer, como um profissional adquire “a visão” de vocês?

A chave é nosso processo de seleção. É encontrar pessoas que gostam de pessoas, que gostam de trabalhar com autonomia, que sejam criativas, inovadoras. O nosso processo de seleção leva tudo isso em consideração. Selecionar bem é a chave. Nós temos um programa que é um super sucesso (montamos há uns anos, talvez dez) que chamamos de FOCCO em Frente. Avisamos à comunidade que vamos fazer um treinamento gratuito e as pessoas se candidatam para participar: enviam currículo, fazem entrevistas em grupo e individuais. De 200 inscritos, em média 20 participam do treinamento. Desses 20, cinco nós costumamos convidar para trabalhar conosco. Durante esses dias de treinamento já conseguimos ver o perfil de cada candidato, se ele tem “o nosso jeitão”. Quem ministra as aulas são funcionários nossos, que observam o grupo para identificar os perfis. Também temos um banco de talentos. Metade das pessoas que trabalham na FOCCO hoje vieram desse programa. Para esse ano nós temos cerca de 40 vagas em aberto e iremos fazer umas quatro ou cinco jornadas do FOCCO em Frente, para área comercial, desenvolvimento, e consultoria...

Cerca de 100 empresas se uniram para formar O Grupo de Usuários de Sistemas FOCCO. Como o grupo se mantém?

Alguns clientes se conheciam e gostavam de trocar ideias. Como temos essa proximidade, fazíamos churrasco, eventos, etc. Essa ideia de fazer algo maior surgiu deles. Perguntaram se apoiávamos e sempre, desde o inicio, falamos que sim. Não é uma coisa fácil de gerir, mas a FOCCO sempre teve a característica de ouvir o seu público. Buscamos sempre ter a humildade de reconhecer quando há erro. Creio que temos muito a crescer juntos. Eles montaram uma associação de clientes, criaram uma diretoria, um estatuto, e convidaram todos para participar. Hoje realizam três encontros presenciais anuais, têm um grupo de e-mail, único, e, durante os encontros, montam a pauta. Nós somos convidados a participar e isso é muito legal. Além de nos aproximar dos clientes, o grupo também gera a possibilidade de criarmos e mostrarmos coisas legais. Eles já nos passaram muitas sugestões bem importantes.

Como que tu entendes que a atividade da empresa alcança a comunidade ao redor dos próprios funcionários e ao redor das empresas que ela serve?  

Sempre pensamos sobre o que podemos fazer para que as pessoas tenham coisas melhores. Procuramos gerar benefícios para nós e para a comunidade, escolhendo parceiros e tudo o mais. Então organizar o grupo de Amigos da FOCCO foi um processo natural. Os funcionários queriam montar e também organizar atividades sociais. E nós apoiamos. Quanto mais unidos, mais fortes. E temos uma comunidade grande envolvida. A gente dá cursos para comunidades carentes, destina donativos... então, temos esse objetivo de exercer atividades sociais. Nós estamos inclusive discutindo sobre isso porque acho que devemos ampliar, nesse ano, nosso envolvimento com a comunidade.

Em 2020 vocês desenvolverão uma solução que pode alcançar um universo de 40 mil lojas brasileiras de móveis avulsos e planejados. Hoje vocês têm uma solução que atende a 6 mil clientes. É uma grande diferença. É um grande salto. Como vocês estão se preparando para isso, qual é a tua expectativa para esse novo momento?

Estamos em um processo de amadurecimento. Eu e meu sócio já estamos na faixa dos 50, então temos preparado, nos últimos anos, uma nova diretoria. Estamos iniciando a nossa sucessão. Queremos continuar crescendo e queremos gente jovem. Em 2018 fizemos essa promoção de uma nova diretoria com pessoas que estão conosco há mais de 15 anos. Sempre valorizamos pessoas daqui. Não é que não contratemos pessoas de fora para cargos de liderança, mas é raro. Valorizamos as que estão conosco há muito tempo, que foram preparadas, que fizeram MBA na Fundação Dom Cabral, que se qualificaram para assumir a diretoria. E esses caras vem com um monte de energia, vem com gás novo e vem com muitas ideias. Nós estamos dando autonomia. Temos muitos projetos legais. Esse é um deles. Hoje existe um mercado enorme de móvel avulso no Brasil. A FOCCO é referência na indústria moveleira. Começamos a avançar no varejo do móvel planejado, porque os clientes pediram. Só que temos muitos clientes que comercializam móvel avulso, que possuem lojas. Esses nos pediram uma solução. É um mercado carente, de 40 mil lojas nacionais. Então, naturalmente, percebemos que era um braço nosso. Agora vamos planejar para atender. Estamos investindo nisso.

A palavra do momento para todos os negócios é internacionalização. Como vocês pretendem crescer nesse sentido?

Infelizmente a legislação de cada país é diferente e diferenciar isso no software é muito caro. Então temos uma série de limitações. Mas temos clientes na Argentina, Uruguai, Peru, EUA, Espanha... Temos alguns clientes de lojas que usam o sistema sem a parte da legislação inclusa, mas são poucos. Realizar uma expansão realmente seria um processo sofrido. Por outro lado, no ano passado, adquirimos uma startup na área da saúde, a MySmartClinic. Adquirimos porque enxergamos muito espaço nessa área. Temos uma solução que já contempla 400 clínicas e estamos desenvolvendo um estudo aprofundado sobre telemedicina e teletriagem. Nós queremos democratizar a medicina que, hoje, é muito cara e de difícil acesso. Então nosso projeto é que, a partir do celular, todos possam pedir uma consulta, por exemplo. Ai sim, o alcance é mundial. Já desenvolvemos vários estudos, e temos inclusive parceiros do exterior. Se a questão da legislação nos impede de internacionalizarmos nossa atuação em uma área, vamos para áreas distintas.

E tu pensas em quais outras áreas?

Como abrimos o leque, podemos começar a desenvolver outras soluções, além da telemedicina por exemplo, para essa área. Aí eu começo a ter escala global. Tem espaço também no universo dos aplicativos.

Por tudo o que falaste, fica nítido que, para ti, como ser humano, o importante é inspirar as pessoas. Porém para um empresário o essencial é o resultado. O que vem antes?

Não podemos perder o foco em resultados, porque temos que perpetuar o negócio e isso só acontece se tivermos dinheiro. Mas, sem dúvida, nenhuma, inspirar as pessoas está em primeiro lugar. Se cuidares das pessoas aqui, se cuidarmos dos clientes, o resultado é consequência. Para nós, tudo isso é uma máxima muito forte, é muito real. Insistimos na ideia de que os clientes são nossos parceiros, nossos amigos. E isso é uma construção. Nós temos agora, a campanha “Ame o que você faz”. Se as pessoas amam o que fazem e tu lhes dá espaço... Bah! O que tem de gente aqui que inspira pessoas (suspira). Eu fico muito feliz!

 

Assista ao vídeo dessa entrevista:

 

ENTREVISTA | CAROLINE PIEROSAN
FOTOS | JOSUÉ FERREIRA
DECUPAGEM E PRODUÇÃO | FERNANDA CARVALHO