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Consultoria Exclusiva

29/06/2018

Querer, Inovar e Crescer

Conheça a trajetória empreendedora, os ideais e valores de Márcia Costa, idealizadora da rede de lojas para vestuário Drops de Menta

"Foi perceber o brilho nos olhos das pessoas ao receber as flores que eu entregava que me fez querer ser comerciante"  (foto: Josué Ferreira) "Avalio que a pouca idade, não foi nenhum impecilho. Foi mesmo a vontade, a determinação, o que me fez ser empresária tão cedo, aos 15 anos" (Foto: Josué Ferreira) "A moda nos representa. Não é uma coisa fútil. A moda chega primeiro do que nós em qualquer lugar. Claro que o interior de cada um é importante, bem como os conhecimentos que se adquire, mas a moda também tem o potencial de nos alegrar, de trazer vida, tem muitas experiências para nos proporcionar" (foto: Josué Ferreira)

“Se você quer, você pode”, essa simples, porém poderosa frase de Luiz Felipe Scolari levou convicção à menina de 11 anos, que se achava pequena demais para jogar num time de vôlei. Inspirada e persistente, no final daquela temporada, ela ganhou sua primeira medalha. A experiência de superação e a fé na frase daquele que, posteriormente, seria um dos maiores técnicos esportivos do Brasil, inspiraram muitas outras decisões na vida de Márcia Costa. Se, pequena em estatura, a gigante em visão e determinação aprendeu, desde muito cedo, as responsabilidades de um empreendedor. Tendo sempre consigo aquele querido presente de Scolari formatado em palavras “se eu quero, eu consigo”, decidiu ser empresária aos 15 anos. “Me tornei sócia da Floricultura onde havia começado minha vida profissional”, conta. “Foi ali, quando comecei a entregar as flores, que tive a certeza - queria trabalhar no comércio. Adorei a sensação encantadora de ver o sorriso no rosto das pessoas, quando recebiam nossas encomendas”, relembra.

Pouco tempo depois, aos 17 anos, uma nova empreitada. “Resolvi abrir uma loja de roupas, pois sempre amei moda”, relembra. “Venho de uma família humilde, e nunca tive muitas condições de comprá-las na minha adolescência. Então minha prima Marga, que até hoje está comigo, me dava algumas roupas que eu mandava reformar em uma costureira do bairro. Eu ficava tão feliz com o que ganhava… acho que até hoje é isso! Nós sabemos que a moda proporciona felicidade para as pessoas e é essa a nossa missão como empresa”, afirma com um sorriso seguro.

Além de coragem e determinação, muita pesquisa e estudo de mercado embasaram os planos de Márcia para a inauguração da inovadora Drops de Menta, em 1996. De acordo com ela, a hoje sólida empresa, nasceu para ser uma franquiadora, desde o princípio. Em 2018, apenas 22 anos depois de sua fundação, a marca capitaneia 15 franquias espalhadas pelo Rio Grande do Sul, tendo sido a primeira loja a estruturar uma Flagship no Sul do país. A seguir, a eleita Administradora do Ano pela Associação dos Administradores da Região Nordeste do Estado do Rio Grande do Sul (AANERGS) – sendo a destacada segunda mulher a receber o título - conta sobre suas convicções, trajetória de vida, opinião sobre o mercado da moda e visão (ainda hoje de vanguarda) para os negócios que, conforme ela mesma anuncia, “seguirão planos muito bonitos para o futuro”.

A maioria dos jovens procura “um bom emprego”, uma “boa colocação” no Mercado de Trabalho. O que te fez, ainda adolescente, ter segurança para assumir sociedade em uma empresa?

Márcia Costa: Avalio que a pouca idade, não foi nenhum impecilho. Foi mesmo a vontade e a determinação o que me fez ser empresária tão cedo, aos 15 anos. Acho que querer muito algo, é o que te dá segurança para prosseguir. Eu tive um professor uma vez, um técnico, que por sinal era Luiz Felipe Scolari, que me inspirou com algumas palavras importantes. Eu tinha apenas 11 anos e era bem pequena, miúda. “Como vou jogar vôlei, e competir a nível municipal?”, pensava. Nunca esqueço que ele me disse assim, “se você quer, você pode”, aquilo me deu muita segurança. “Eu vou jogar vôlei sim”, me determinei. Nesta ocasião ganhei minha primeira medalha. Foi uma das coisas que me ajudou em tudo na vida, inclusive a tomar aquela decisão, aos 15 anos, de entrar na sociedade da floricultura.

Por que você quis ter uma loja de roupas?

Eu sempre amei moda. Eu venho de uma família humilde e, quando pequena, não tinha como comprar roupas. Na época eu tinha a companhia de uma prima mais velha (que está até hoje comigo, a Marga) que me dava as roupas dela. Eu pedia para uma costureira que morava perto da minha casa reformar. Então eu sempre fui apaixonada por moda. Quando eu tive a oportunidade de, aos 17 anos, abrir a minha primeira loja (pequenininha, chamada Catita, localizada num bairro de Caxias), foi um sonho realizado também. Acredito que a moda nos representa. Não é uma coisa fútil. A moda, chega primeiro do que nós em qualquer lugar. Claro que o interior de cada um é importante, bem como os conhecimentos que se adquire, mas a moda também tem o potencial de nos alegrar, de trazer vida, e tem muitas experiências para nos proporcionar. Isso me moveu muito, a moda é uma área muito agradável de se trabalhar. É muito bom tu deixares as pessoas melhores, e participar de momentos especiais das suas vidas.

Qual era o seu sonho quando você abriu a Drops de Menta em 1996?

As coisas não são fáceis. Talvez a pouca idade, a falta de dinheiro... faz com que a gente tenha que construir as coisas de uma maneira talvez mais desafiadora. Eu tinha recém me formado, em 1996, e queria construir uma empresa que pudesse crescer em forma de franquia, a partir da qual pudéssemos compartilhar o nosso know how e ter a economia de compra em escala. Também, em relação a tecnologia e inovação, o plano era que tudo pudesse ser implantado de forma mais rápida. Felizmente a Drops de Menta já começou com sucesso. Chegamos a causar um engarrafamento na rua Júlio de Castilhos, local da primeira loja. Todos queriam saber o que era aquele carro anos 60 saindo da fachada. Tudo em relação à Drops de Menta foi pensado. Desde o nome, o carro na fachada, o formato de negócio. Tudo foi feito com o intuito de crescer de uma forma sólida.

Aerowillys anos 60, em 1996! De onde surgiu a ideia do carro na fachada?  

Nós queríamos chamar a atenção de crianças, acreditas? Queríamos que elas ficassem com a memória da loja, de forma positiva, embora na época fossem pequenas e não pudessem comprar. A ideia era causar impacto. Temos colaboradores que, quando pequenos, passavam na frente da loja e tinham o desejo de estar ali. Hoje, de fato, estão aqui, crescendo com a gente.  

Por que o nome Drops de Menta?

Nós queríamos fazer conexão com um dos 5 sentidos das pessoas. Então optamos pelo paladar. Dificilmente alguém teve uma experiência negativa com um drops de menta. Então foi isso, eu quis conectar a idea da loja a algo bom. Isso faz com que as pessoas lembrem facilmente do nome e o associem a um momento feliz.   

Você criou uma marca fundamentada em diversos conceitos de vanguarda para a época, num momento em que não era tão comum que mulheres empreendessem, sendo super jovem, com pouco acesso à internet. Como você buscava referências para as suas ideias?

Conhecimento é uma das coisas que nós mais precisamos buscar, o tempo inteiro. Estudar é fundamental, mas eu adoro viajar. Aprendi tudo muito junto, prática e teoria. Me formei, fiz o curso de Administração da UCS, conclui o MBA em Marketing pela Fundação Getúlio Vargas, mas eu realmente acho que as viagens acrescentam muito. Viagens internacionais, benchmarking, missões empresariais, participar de entidades, envolver-se na comunidade, conhecer gente! Os relacionamentos são uma das maiores fontes de conhecimento que podemos ter. As pessoas têm muitas coisas boas para dividir conosco. Quanto mais conhecimento tivermos, mas fácil será tornar nossos sonhos realidade.

Quanto ao conceito norte-americano da sua loja, como foi que você teve essa ideia?

Em 1991 eu fiz uma viagem para os Estados Unidos e guardei pra mim muitos traços do varejo norteamericano que eu queria ter na minha loja. Facilidade, envolvimento, ter sempre algo diferente (por exemplo os carros, na fachada). Em 1999 passamos por mais um processo de inovação, mudamos nossa logomarca, e também era meu sonho ter a primeira Flagship do Sul do país.

Qual o objetivo deste projeto?

Foi uma reunião de coisas boas. O espaço mais adequado, o estacionamento mais conveniente, a garantia de não ter preços maiores em função disso, o melhor da moda. Também implementamos na Flagship o trabalho da curadoria, de poder buscar várias marcas, nacionais, internacionais, e trazer coisas boas para o nosso cliente - o melhor de tudo numa loja só. Eu acompanhei pessoalmente a construção deste prédio, desde o primeiro tijolo, bem como todos os projetos relacionados a ele. Tudo pensando em causar uma experiência agradável de compra para o cliente.

Por que você decidiu lançar a marca própria de roupas?

Sentíamos falta de um produto com o jeito do nosso cliente. Pesquisamos sobre o que ele desejava e começamos a desenvolver os produtos, com o custo que ele gostaria de pagar, com o design que ele gostaria de ter e com a nossa marca. Assim, conseguimos proporcionar produtos de maior qualidade e menor custo. A nossa marca hoje é a mais solicitada pelos clientes das lojas Drops de Menta.  

Vestir-se bem pode mudar a vida de alguém?

Moda é muito mais do que vestir uma roupa, é aquilo que te representa. É aquilo que você vai transmitir para outras pessoas. Cada um pode ter a sua individualidade, o seu estilo, mas é preciso representar isso para o mundo em que estamos inseridos. As roupas podem nos ajudar a passar ideias e informações a respeito de quem nós somos. Nós procuramos respeitar a individualidade de cada um trazendo novos conceitos de moda. Mas nosso próposito não é servir à moda em si, mas servir às pessoas. Queremos que elas se sintam confiantes no seu trabalho, bonitas em seus eventos. É muito legal estudar um comportamento de moda. Por exemplo, você vai numa balada nos Estados Unidos. Ali existem mil pessoas, entre essas, talvez uma, duas ou três se destaquem pelo que vestem. Ou seja, os demais se atraem em relação às pessoas, também pelo seu comportamento de moda. Podemos despertar desejos nos que estão ao nosso redor, desejo de se aproximar, de ter um relacionamento, de ser chamado para um trabalho, etc. Então nós trazemos essas referências do mundo inteiro e incluimos no processo da nossa curadoria de moda, para, em seguida, termos estes conceitos em nossas vitrines.

Como você avalia a experiência de trazer tantos conceitos de vanguarda para uma região de cultura tão peculiar no Brasil, a Serra Gaúcha?

Pensar Global e agir local, é fundamental para qualquer empresário. Nós pensamos sim nos nossos clientes, na nossa Região, hoje estamos espalhados por várias cidades do Rio Grande do Sul (são 15 lojas no Estado). Mas estamos atentos ao mundo inteiro. Se tem algo lá do outro lado do mundo dando certo, temos que trazer para cá, mas pensando sempre se, para o nosso cliente é bom, se para o nosso clima é bom, se é o desejo dos nossos consumidores…

Por que você decidiu abrir franquias?

Por meio da franquia, eu consigo partilhar o conhecimento que adquiri nesses 30 anos de profissão. Não pelo intuito de ser “grande”, não foi isso que me guiou. A vontade sempre foi de ser melhor. Sempe quis poder ter bons produtos e desenvolvê-los, poder usar processos de ponta, tecnologia, poder investir em treinamento para nossas equipes. Isso tudo é muito mais fácil quando se faz parte de algo. Então uma loja isolada, individual, não teria como ter acesso a todos os processos que o nosso grupo tem hoje. Fica muito mais fácil compartilhar know-how, ganhar economia de escala, desenvolvimer as pessoas, e, com isso, ter mais resultado também. Hoje o nosso desejo é sim, de ter lojas lucrativas, mas também é, principalmente, de ter lojas desejadas.

Mulher, empresária, esposa e mãe, como conciliar a vida familiar com tantos projetos profissionais?

Considero que a família seja a coisa mais linda da nossa vida. Mas também gosto de dizer que, se tivermos o amor incondicional que temos por um filho, pela nossa profissão, pelo nosso trabalho, “não tem erro”. Quando fazemos as coisas com dedicação, com amor, não tem como dar errado. A gente vai enfrentar atritos se começarmos a “brigar”, por exemplo estarmos em um lugar querendo estar em outro. Quando eu estou mãe, eu tenho que ser mãe por completo. Quando eu estou empresária, eu tenho que ser empresária por completo. As pessoas se perdem quando elas estão em um lugar querendo estar em outro, sabe? Se nós aprendermos as ser completos no que fazemos, nos organizarmos bem, dividirmos bem uma agenda, temos como ser tudo, mãe, empresária, esposa, filha e ainda atuar comunitariamente na cidade.

Quais foram teus desafios como mulher em meio aos teus pares, homens empresários?

Se eu tive alguma restrição por se mulher eu não me lembro ou não levei em consideração. Como eu já disse, uma mulher pode ser o que ela quiser. Se eu tive alguma dificuldade por ser mulher, eu realmente “não dei bola”. Eu resolvi “não ver”.

O que vocês têm pesquisado e realizado em relação ao conceito de moda unissex?

Hoje nós não diferenciamos mais por gênero a moda. Vivemos um momento em que cada um pode se vestir do seu jeito, na sua individualidade. Se uma mulher chega em uma de nossas lojas e quer comprar uma camisa masculina, porque isso representa melhor o que ela quer transmitir com o seu visual, nós estamos preparados para prestar consultoria a ela. Temos que deixar as pessoas seguras, e bem. Nós estamos preparados para isso. Não temos preconceito. Se tem uma coisa que o segmento da moda não pode ter é preconceito.

As expectativas como empreendedora, quando você começou, lá no princípio, foram superadas?

Eu sempre procuro projetar a minha vida para os próximos 10 anos. E eu não sei, dizem que Deus dá para as pessoas o que elas merecem, mas eu acho que ganhei muito mais. Eu imaginava sim, em tanto tempo, ter tantas lojas. A própria Flagship, ela já estava na minha mente há 10 anos. É pelo planejamento que começamos a realização de uma conquista ou de um sonho. Depois é importante pensar como chegar lá, colocar os planos no papel, traçar metas e fazer o que é necessário para alcançar o objetivo. Sim, eu imaginava estar aqui, e sim, tenho um sonho maior e muito bonito para o futuro também.

Como você busca equilíbrio emocional e espiritual para desempenhar todas as suas funções?

Acredito que, para desenvolver um bom trabalho, temos que estar bem emocionalmente e ter nossa vida familiar organizada. Mas o principal, para estarmos em paz espiritualmente, é não estarmos em um lugar querendo estar em outro. É assumir as nossas posições. No momento em que eu assumi ser empresária, que eu seja uma boa empresária. No momento em que eu assumi ser mãe, que eu seja uma boa mãe, uma boa esposa, uma boa filha. Talvez a gente não vai conseguir a perfeição. Mas se dermos o nosso melhor, fica muito mais fácil termos realização em cada área.

Qual é a perspectiva de futuro para a tua marca?

Nós temos um projeto de expansão de franquias. A Drops vai crescer, vai se desenvolver, mas na medida. Nossa expectativa em sermos bons é maior do que o desejo de sermos grandes.

Que tipo de pessoas tu procuras para levar adiante a tua marca?

Eu acredito que o mais importante é comprometimento. Pensamos muito em quem vamos colocar ao nosso lado, quem vai formar nossas equipes, quem serão nossos franqueados. São pessoas que têm um propósito legal, que querem se desenvolver, ter realização profissional por meio de um trabalho feito com paixão. Buscamos pessoas que querem desenvolver sua vida pessoal, melhorar seus rendimentos, ter lucratividade, mas principalmente, que queiram ser felizes. Quem não é feliz não consegue desenvolver um bom trabalho.

Que conselhos você daria para jovens mulheres que hoje estão enfrentando diversos dilemas como, ter ou não filhos, procurar um bom trabalho ou começar uma empresa?

A mulher pode ser o que ela quiser. Tudo vai depender do grau de dedicação que ela vai ter em relação a determinado objetivo. Eu sempre digo que podemos ser ganhadores ou perdedores, num determinado jogo da vida, tudo vai depender do exato momento em que vamos resolver desistir.  Se a gente não desistir, dificilmente teremos perdas.

Como te sentes ao receber o mérito “Administradora do Ano”, na 24ª edição do prêmio Aanergs?

Gratidão! É muito legal pois foi a profissão que eu escolhi para mim. Participo da Aanergs desde minha época de estudante, desde 1989, e sei o nível das pessoas que já foram honradas com esse prêmio, então sinto muita gratidão.

Se você pudesse olhar para aquela Márcia de 1996, ou para aquela da Floricultura, aos 15 anos, o que você diria para ela hoje?

Nossa, que pergunta linda! Para a Márcia de 85, de 87, eu acho que eu diria... faz tudo de novo, vai valer a pena, tua vida é boa!

Márcia Costa, Administradora do Ano 2018 pela AANERGS
Márcia Costa nasceu no dia 25 de janeiro de 1970, em Caxias do Sul. É casada com Adriano Medeiros com quem tem um filho de 7 anos, Matheus Augusto. Formada em Administração de Empresas pela Universidade de Caxias do Sul (UCS) e pós-graduada em Marketing pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), atua comunitariamente como diretora de marketing da CIC, e é diretora do Sindilojas Caxias. Começou a trabalhar aos 14 anos no comércio caxiense fazendo entregas em uma floricultura. Aos 15 anos passou a ser uma das sócias deste pequeno comércio e, aos 17, já abria a sua primeira loja na área de vestuário. A pouca idade e a falta de recursos não foram obstáculos para criar uma empresa que hoje tem recebido prêmios de reconhecimento em âmbito nacional. Em 1996, inaugurou a primeira loja Drops de Menta no segmento de vestuário, calçados e acessórios. A marca criou uma identidade própria, evidenciada pelo seu estilo inovador, com nada menos do que um carro Aero-Willis anos 60 na fachada e o uso de traços do varejo americano, adaptados à realidade brasileira. Hoje a Drops de Menta já contabiliza quatro lojas em Caxias do Sul e franquias em Bento Gonçalves, Carlos Barbosa, Farroupilha, Flores da Cunha, Garibaldi, Lajeado, Novo Hamburgo, Passo Fundo e duas em Porto Alegre, empregando mais de 100 pessoas. Márcia inaugurou a primeira Flagship do Sul do País, com mais de 1.500m2 na cidade de Caxias do Sul. Em seus seis andares a loja possui marcas exclusivas de vestuário, peças diferenciadas para casa, ambiente, home design com móveis e decoração, cafeteria, espaço para eventos e outlet. Conceito atual no mundo dos negócios, a Flagship concentra o máximo de produtos e serviços num único lugar, sem agregar custos ao cliente. Além deste, a empresa já recebeu o prêmio Cliente Oculto, e outros como: Lojista do Ano Iguatemi, Troféu Mercador, Troféu Ítalo Victor Bersani, entre outros, além de 6 prêmios em nível nacional.

 

Administrador do Ano AANERGS
A Associação dos Administradores da Região Nordeste do Estado do Rio Grande do Sul, denominada AANERGS foi fundada em 12 de agosto de 1985, em Caxias do Sul, por estudantes, profissionais de Administração e empresários, com o objetivo de congregar os administradores, promover a organização da classe e contribuir para o desenvolvimento de nossa região e promover a valorização e o desenvolvimento da profissão e do segmento empresarial através da administração de nossas organizações. Há 32 anos a AANERGS orgulha-se em realizar eventos que se caracterizam por serem sinalizadores de tendências, favorecendo o desenvolvimento e despertando novas perspectivas de mercado para os Administradores e comunidade em geral, como o Fórum de Administração e o Mérito Administrador do Ano. Hoje sua sede fica na CIC – Câmera de Indústria e Comércio de Caxias do Sul, em conjunto com o Conselho Regional de Administração (CRA/RS). Seu maior objetivo: promover a classe dos Administradores, através de ações e eventos que tragam reconhecimento a todos os profissionais de Administração. O tradicional Mérito Administrador do Ano gera expectativas entre os empresários e em toda a comunidade. O evento que é anual, que foi instituído em 1992, como forma de homenagear o Administrador que tenha: Destacada função executiva em empresas da área de abrangência da AANERGS; A consecução de expressivos resultados em projetos voltados ao seu setor de atividade; Notória atuação e liderança; Contribuição ao desenvolvimento da região; Notório reconhecimento público e ilibada reputação e ética. Conheça as personalidades da região nordeste do Rio Grande do Sul já foram homenageadas:
1992 - Paulo Belini – Marcopolo S/A
1993 - Adelino Colombo – Lojas Colombo S/A
1994 - Nestor Perini – Lupatech S/A
1995 - Raul Randon – Randon S/A
1996 - Ruy Pauletti - UCS
1997 - Aldenir Stumpf – Malhas Stumpf
1998 - Guido D’ Arrigo – Intral S/A
1999 - Adelino Miotti – Soprano S/A
2000 - Francisco Stedile - Agrale S/A
2001 - Nelço Angelo Tesser – N&L Informática
2002 - João Saccaro – Móveis Saccaro
2003 - Osvaldo Voges – Metalcorte Ltda.
2004 - Frei Jaime Bettega – Associação Lit. São Boa Ventura – LEFAN
2005 – Ademir Argenta – Cemar S/A
2006 – Marcos Guerra – A. Guerra S/A
2007 – José Eugênio Farina – Todeschini S/A
2008 – Rudimar Borelli – Marelli Móveis
2009 – Édison Tomiello – Neobus
2010 – Ivanir Gasperin – Samburá
2011 – José Rubens de La Rosa – Marcopolo
2013 – Carlos Heinen – CIC / Vidroforte
2014 – Daniel Raul Randon – Fras-le
2015 – Analice Carrer – Anay Fitas
2018 – Márcia Costa – Drops de Menta

 

Texto, Entrevista e Edição l Caroline Pierosan I Fotos I Josué Ferreira