Menu

Escrita Estratégica

21/01/2020

Normais?

“Eu tenho muito orgulho de isso ter começado tão pequeno, com tantas dificuldades, e hoje estar tão grande, tão visível, com tantos funcionários. Muitas pessoas maravilhosas passaram por aqui” (Jucélia Vuelma)  

"As vezes há um senso comum de que as pessoas técnicas são muito fechadas, que não são pessoas "normais" (risos), mas na verdade são pessoas que se ajudam muito" Jucélia Vuelma (Foto: Josué Ferreira) "Creio que minha dedicação, e sempre fazer o certo são meus principais diferenciais. Me esforço para sempre buscar o melhor para o cliente, para a empresa, para os colaboradores" Jucélia Vuelma (Foto: Josué Ferreira)

Ela é uma das primeiras desenvolvedoras da Serra Gaúcha. Há 30 anos atua na mesma empresa e fala em prol dos profissionais técnicos. “As vezes há um senso comum de que as pessoas técnicas são muito fechadas, que não são ‘normais’ (risos), mas na verdade são pessoas que se ajudam muito”, defende Jucélia Vuelma, profissional do Departamento Pessoal da FOCCO Soluções de Gestão. Ela começou como “programalista” (assim eram chamados os desenvolvedores há 30 anos), passou por diversos setores e optou por estabilizar-se no Departamento Pessoal. “A pessoa que eu sou hoje, devo muito à empresa”, reconhece, enfatizando as oportunidades de aprendizado e de interação com outros seres ímpares. Se já pensou em trabalhar em outro lugar? “Não, não me imagino fora daqui”, confessa. A seguir ela compartilha um pouco de sua história profissional – paralela à história de três décadas da marca FOCCO.

Caroline Pierosan: Como foi o teu ingresso na Focco?

Foi quando eu voltei da licença-maternidade (após o nascimento de minha filha). O plano era retornar para a outra empresa, mas eles não aceitaram que eu trabalhasse apenas meio turno (pois eu queria passar tempo com a minha filha). Então meu irmão, o Joel, me convidou para trabalhar aqui. Foram seis meses assim. Depois passei ao turno integral. 

Na época tu eras uma das pouquíssimas mulheres desenvolvedoras no mercado da Serra Gaúcha?

Sim na Focco era apenas eu. Éramos eu, um outro rapaz e os sócios (na época eram três). Levou bastante tempo até termos outra mulher desenvolvedora na equipe. No mercado não éramos muitas, nem na outra empresa que eu estava antes, não eram muitas mulheres, sempre foram poucas.

Por que tu escolheste essa área?

Na verdade eu sou formada em Engenharia Química. Quando terminei de estudar não fui atuar na área. Decidi estudar programação. Fiz um curso no SENAC (que o Joel já tinha feito) e vi que era legal. Ele sempre falava que esse trabalho era incrível. Então, na sequência, terminei o curso e já fui fazer o estágio na outra empresa. Comecei a me desenvolver ali. Foi bem legal entrar nessa profissão. Achei super bom.

Uma vida inteira na empresa, acompanhando todo o seu desenvolvimento, qual é o teu sentimento diante desse marco de 30 anos

Eu tenho muito orgulho de isso ter começado tão pequeno, com tantas dificuldades, e hoje estar tão grande, tão visível, com tantos funcionários. Muitas pessoas maravilhosas passaram por aqui. As vezes há um senso comum de que as pessoas técnicas são muito fechadas, que não são pessoas “normais” (risos), mas na verdade são pessoas que se ajudam muito. Eu tenho muito orgulho de ter feito parte dessa história e de ter ajudado a construir um pouco dessa empresa. Isso significa muito para mim. Faz praticamente 30 anos que eu trabalho aqui.

De que forma a tua atuação aqui foi fundamental para o progresso, para o sucesso da empresa?

Creio que minha dedicação, e sempre fazer o certo são meus principais diferenciais. Me esforço para sempre buscar o melhor para o cliente, para a empresa, para os colaboradores. Sou comprometida e sinto muita satisfação de observar que o que foi bem feito rendeu frutos. Eu aprendi muitas coisas boas aqui. A pessoa que sou hoje, devo muito à FOCCO.

Hoje tu trabalhas em um departamento bem diferente daquele no qual começaste. Por que essa migração de áreas?

Na verdade eu comecei como programalista (termo que utilizávamos na época). Nós desenvolvíamos, fazíamos análise, visitávamos o cliente. Tudo era feito por uma única pessoa. Depois eu fui atuar com os Testes, e passei ao Departamento Pessoal, que é uma área mais rotineira, mais tranquila. Faz nove anos já que eu estou nesse departamento. Eu queria algo mais tranquilo.

Mas nunca pensou em sair daqui?

Não. E também não estou pensando! (risos). Não me imagino fora daqui.

 

Assista ao vídeo dessa entrevista:

 

ENTREVISTA | CAROLINE PIEROSAN
IMAGENS | JOSUÉ FERREIRA
DECUPAGEM E PRODUÇÃO | FERNANDA CARVALHO