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01/04/2018

Cerâmica Odontológica

Técnica de aplicação de microlaminados corrige forma, posicionamento, cor e textura dos dentes

"A adesão, entre esmalte dental e cerâmica, é excepcional, gerando grande confiabilidade e longevidade clínica", assegura o cirurgião-dentista e professor, Marcos A. Fadanelli As lâminas são feitas em laboratório por um técnico em cerâmica, o qual é fundamental para o bom resultado final do trabalho. A espessura das lâminas normalmente é de 0,3 mm Exames fotográficos, radiográficos e modelos de estudo da arcada são realizados previamente ao tratamento "Quando bem indicados e apropriadamente confeccionados, os microlaminados são a melhor alternativa para recompor a estética de um sorriso, cumprindo com todos os apectos funcionais e biológicos, e proporcionando grande longevidade clínica", conclui Fadanelli O preparo é o menos invasivo possível e o laminado é colado no esmalte dental - por isso, quanto mais preservado o dente estiver, ou seja, quanto maior a quantidade de esmalte ali presente, melhor será a inegração entre o dente e o material restaurador", explica o dentista

               Embora praticada deste 1985, quando foi criada pelo dentista norte americano John R. Calamia, a aplicação de microlaminados cerâmicos nos dentes tornou-se popular nos últimos cinco anos. Apesar de parecer que qualquer pessoa pode ter um sorriso totalmente novo aplicando esta técnica, é preciso estar atento para os critérios (nem sempre tão difundidos) requeridos para o uso da tecnologia com sucesso. A restauração indireta cerâmica pode ser aplicada quando um paciente precisa fazer mudanças de morfologia, pequenas alterações de posicionamento dental ou mudanças na cor e na textura dos dentes. “Forma, posicionamento, cor e textura. Os laminados podem corrigir estes aspectos”, explica o cirurgião-dentista e professor, Marcos A. Fadanelli. “Observamos muitos adultos com discrepância de morfologia; dentes menores que os demais, por exemplo. Com o microlaminado cerâmico, é possível harmonizar o aspecto estético do sorriso, com adequada função e respeitando os aspectos biológicos”, afirma o especialista. “A grande vantagem do tratamento com cerâmica odontológica é que ele é pouco invasivo. O preparo do dente para a colocação do microlaminado é mínimo, não causando nenhum comprometimento à estrutura dental”, afirma Fadanelli.

              Os tratamentos estéticos com resinas compostas são uma opção que nunca deve ser descartada. “Porém, dependendo da área em que a resina é aplicada, ela pode desgastar, quebrar, manchar e assim por diante. Hoje, é possível substituir restaurações antigas em resina pelos microlaminados cerâmicos. Tirando a restauração antiga, realizamos o micropreparo (de 0,2 ou 0,3 milímetros) para, posteriormente, aplicar o microlaminado”, descreve o especialista. As lâminas são feitas em laboratório por um técnico em cerâmica, o qual é fundamental para o bom resultado final do trabalho. A espessura das lâminas normalmente é de 0,3 mm. “Quando colamos o microlaminado no esmalte dental, ele se comporta como se fosse uma nova camada de esmalte sobre o dente. O comportamento mecânico e biológico do material é muito semelhante ao natural, a partir da adesão da cerâmica no esmalte do próprio dente. Essa adesão, entre esmalte dental e cerâmica, é excepcional, gerando grande confiabilidade e longevidade clínica”, assegura.

              Forma, Posicionamento, Textura e Cor

              A viabilidade da aplicação da cerâmica odontológica, na forma de laminados, depende da estrutura do dente. “Quanto mais íntegro o dente, melhor para se aplicar o microlaminado. Antes de realizar a aplicação é preciso verificar se o dente apresenta problemas de funcionalidade, morfologia e estética. O preparo é o menos invasivo possível e o laminado é colado no esmalte dental – por isso, quanto mais preservado o dente estiver, ou seja, quanto maior a quantidade de esmalte ali presente, melhor será a inegração entre o dente e o material restaurador”, explica o dentista. “É preciso esclarecer esta questão. Não é qualquer dente que possibilita esta técnica. Quando os dentes estão com uma estrutura muito comprometida, necessitando de uma restauração profunda, muitas vezes o laminado pode não ser a melhor opção, correndo-se o risco de, inclusive, agravar os problemas que o dente já apresenta. Em caso de tratamentos de canal ou de cáries severas, por exemplo, é provável que seja necessário o uso de uma coroa total cerâmica. Ou seja, o laminado não seria a opção mais indicada nestas situações”, alerta Fadanelli.

              Qual a diferença entre Facetas Cerâmicas e Microlaminados?

              Para a aplicação de facetas cerâmicas, o preparo do dente para a colocação da lâmina é mais agressivo (desgaste de cerca de 0,5 a 0,6 mm). É uma técnica que tem ressalvas. Pode ser feito, mas requer cuidados extra. Já os microlaminados só podem ser feitos quando a cor do dente é boa. Não são indicados para casos em que há alteração de cor ou para dentes que estejam muito restaurados. “Os microlaminados são para dentes o mais íntegros possível e com boa coloração”, pontua Fadanelli.

              Quantos dentes tenho que fazer?

              A quantidade de dentes que receberão microlaminados deve ser decidida em conjunto com o dentista especializado. “É preciso realizar um planejamento minucioso e verificar se, de fato, o sorriso apresenta desequilíbrio estético. É preciso realizar fotografias, modelos, radiografias, ou seja, uma gama de exames para depois planejar com segurança o tratamento”, explica o especialista. Os microlaminados podem alongar dentes desgastados e harmonizar o sorriso. Porém, não precisam necessariamente ser aplicados em todos os dentes expostos em um sorriso.

              Normas Estéticas

              Exames fotográficos, radiográficos e modelos de estudo da arcada são realizados previamente ao tratamento. Em seguida são feitas as modificações dentárias de forma digital, a partir de conceitos e normas de estética (exame de face e de linhas de orientação estética). Os planejamentos digitais são auxiliares na busca pela harmonia ideal para o sorriso de cada paciente. “O trabalho é muito personalizado, pois cada paciente é único. A aplicação de laminados exige muita sensibilidade e seriedade do profissional da odontologia para alcançar um bom resultado”. “Quando bem indicados e apropriadamente confeccionados, os microlaminados são a melhor alternativa para recompor a estética de um sorriso, cumprindo com todos os apectos funcionais e biológicos, e proporcionando grande longevidade clínica”, conclui Fadanelli.