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12/05/2019

Regeneração da Pele

É fundamental avaliar de forma criteriosa a indicação, o tipo mais adequado e a agressividade do peeling a ser realizado

Outono é a melhor época para o tratamento de peeling químico

Após o verão um dos tratamentos estéticos mais procurados é o peeling químico. “A estação do calor provoca danos na melanina, por excesso de exposição aos raios solares, fazendo com que cuidados mais aprofundados com a pele sejam necessários, quando a estação chega ao fim”, explica Márcia Baldi, enfermeira e sócia proprietária da Clínica Dermasintony, sediada em Bento Gonçalves.

De acordo com ela o inverno também é um período que agride muito a pele, devido ao frio extremo da Serra Gaúcha, porém é o período ideal para tratar manchas, acnes, redução de poros, linhas de expressão e até cicatrizes. O peeling é a técnica mais indicada para esse período por deixar a pele com um aspecto mais saudável e uniforme.

O procedimento é considerado um tratamento eficiente para o rejuvenescimento facial, pois destrói a camada superficial, média ou profunda da pele, gerando descamação, eliminando células mortas e cedendo lugar à uma pela nova, livre de rugas e manchas, colaborando para uma aparência mais jovem e bonita.

O tratamento é diferente para cada tipo de pele. Optar pelo mais adequado para si, com ativos que vão dar exatamente o resultado necessário é o diferencial proporcionado pela consultoria da Dermasintony. Classificamos os peelings em quatro grupos de acordo com o nível de profundidade.

Muito Superficial: afina ou remove o estrato córneo;

Superficial: produze necrose de parte ou de toda epiderme em qualquer parte do estrato granuloso até a camada de células basais.

Médio: produz necrose da epiderme e de parte ou toda a derme papilar.

Profundo: produz necrose da epiderme e da derme papilar que se estende até a derme reticular. Procedimento realizado por médicos.

“Embora esses procedimentos sejam mais realizados no rosto, os peelings podem ser feitos em outras regiões do corpo como, por exemplo, no colo para tratar os sinais de envelhecimento em áreas com estrias, e até para queratose pilar - lesão bastante comum nos braços e coxas”, afirma Márcia. No entanto, ela alerta que é fundamental avaliar de forma criteriosa a indicação, o tipo mais adequado e a agressividade do procedimento a ser realizado.

Existem também os peeling físicos, quando o processo de retirada de células mortas se dá através de ação mecânica. “Esses procedimentos são realizados sem depender de reações químicas embora possam ser associados a ativos. Essa associação irá depender da avaliação do profissional”, reforça Márcia. Já o peeling de cristal, conforme ela explica, não é um procedimento novo, mas ainda é bem procurado. Ele promove uma microdermoabrasão na pele valendo-se de cristais finíssimos de hidróxido de alumínio. Reduz poros, remove as células mortas e estimula a produção de colágeno. É muito eficaz no tratamento de estrias. O peeling de diamante segue os mesmos princípios do de Cristal tratando o rejuvenescimento facial. O procedimento também é indicado para o tratamento de pele oleosa, acne facial, marcas de acne, manchas, sardas, pequenas rugas e poros dilatados. 

O Mercado de procedimentos estéticos cresce a cada ano no Brasil. Em 2019 a previsão é de um aumento de 10% no faturamento até dezembro, com cifras ultrapassando R$ 107 bilhões, segundo dados nacionais do Sebrae