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28/09/2018

Tratamento de Varizes sem Cirurgia

Os mais modernos tratamentos de varizes são menos invasivos e bastante eficazes

A técnica de aplicação de espuma para eliminar as varizes é bem mais simples que a cirurgia convencional, além de substituir a cirurgia É muito importante que o paciente siga as orientações de pós escleroterapia do especialista, que podem variar de acordo com a técnica utilizada e calibre de veia tratada Tratamento de varizes sem cirurgia As vantagens e desvantagens de cada técnica devem sempre ser consideradas, sabendo que não existe técnica perfeita, e sim, a melhor técnica para cada paciente

Varizes causam dor, queimação, sensação de peso nas pernas e inchaço nos tornozelos. Em torno de 40% da população brasileira sofre com esse problemas e sua incidência é mais frequente entre as mulheres. De acordo com o Ministério da Saúde, de cada 100 mulheres, 32 chegam aos 30 anos com veias escuras e inchadas. As causas podem variar, mas sabe-se que a predisposição genética favorece o surgimento das varizes. Quem tem casos na família deve seguir alguns cuidados, como evitar ficar muito tempo em pé ou sentada, praticar atividade física e ficar atenta à alimentação, pois o excesso de peso prejudica a circulação. Se, mesmo assim, as varizes aparecerem, é necessário procurar um cirurgião vascular ou um angiologista. Esses são os únicos profissionais com conhecimento específico para realizar procedimentos em varizes. É importante conversar com o médico e pedir informações sobre as novas técnicas, menos invasivas e bastante eficazes.

A escleroterapia, também chamada de "aplicação" ou até mesmo de  "secagem de vasinhos" é um procedimento médico realizado para o tratamento de vasos sanguíneos dilatados ou mal formações, ou seja varizes nos mais diversos tamanhos. A técnica de aplicação de espuma para eliminar as varizes é bem mais simples que a cirurgia convencional, além de substituir a cirurgia. Com o acompanhamento de um aparelho de ultrasonografia, em tempo real, o cirurgião aplica uma pequena quantidade de espuma direto na veia doente. No consultório mesmo, sem cortes, internação ou anestesia. Geralmente a dor é pequena, as medicações mais modernas e o uso de agulhas extrafinas reduziram bastante a sensação de dor, causada pela injeção. A técnica é recente e não possui fins estéticos, mas substitui a necessidade de cirurgia. Indicada para pessoas idosas, em que o risco operatório é maior que o benefício, conseguimos eliminar a sensação de peso nas pernas causada pelas varizes mais volumosas. Outra recomendação para aplicação de espuma densa são os pacientes com manchas nas pernas por quadros avançados de varizes ou úlcera varicosa, alcançando uma cicatrização mais rápida.

Todos os pacientes que não desejam interromper suas atividades diárias ou se submeter a um procedimento no hospital são candidatos à injeção de espuma densa, porém a escleropatia não será eficaz e não deve ser feita quando os vasinhos estão conectados as veias varicosas, suas nutridoras. Nesses casos, a microcirurgia deve ser indicada, lembrando que o especialista capaz de identificar o problema e indicar o melhor tratamento é o cirurgião vascular. A equipe médica de cirurgiões vasculares da Clínica Vena lembra que apesar de tantos benefícios, a aplicação de espuma densa pode pigmentar a pele (gerar manchas), portanto, não deve ser usada para fins estéticos. O procedimento é realizado em algumas sessões e sempre com uso da ecografia. É possível levar à oclusão das grandes varizes, com benefício importante na redução da dor e das tortuosidades.

Escleroterapia Estética

Aproximadamente 47% das mulheres possuem aqueles vasinhos nas pernas. Esses vasos são chamados teleangiectasias e seu tratamento gera o desaparecimento completo. É considerada uma patologia crônica, isso é, seu aparecimento é contínuo nas pessoas que tem essa tendência, a partir de determinada idade. "É importante compreender de que forma surgem e quais os tipos de teleangiectasias de cada paciente, para que o tratamento possa ser individualizado e adequado, já que são inúmeras as opções de drogas podem ser utilizadas." afirma o Dr. Felipe Zoppas, cirurgião vascular.

Em mãos experientes, a espuma de baixa concentração traz resultados excelentes já na primeira sessão. Esses resultados podem variar de paciente para paciente, sendo necessária sessões complementares para o desaparecimento completo. "Diferentemente da espuma densa, como o calibre das veias é bem mais fino, o tratamento visa resultados estéticos, com a remoção completa dos vasinhos." complementa o doutor. É muito importante que o paciente siga as orientações de pós escleroterapia do especialista, que podem variar de acordo com a técnica utilizada e calibre de veia tratada. O cirurgião vascular dará as recomendações adequadas ao quadro: quando é possível retornar às atividades físicas, qual o período necessário sem tomar sol, sobre o uso de meias elásticas, cremes ou remédios necessários. 

O médico deve disponibilizar de todas as técnicas em seu consultório, para que possa individualizar cada paciente em busca do melhor resultado estético. “Na Clínica Vena, dispomos de toda tecnologia necessária para que o tratamento obtenha os melhores resultados, com menor índice de dor e pigmentação, associando a redução no número de sessões necessárias para o desaparecimento completo dos vasinhos, mesmo nos casos mais complexos”, explica Vinícius Lain, cirurgião vascular. As vantagens e desvantagens de cada técnica devem sempre ser consideradas, sabendo que não existe técnica perfeita, e sim, a melhor técnica para cada paciente.

 

Vasinhos Voltam?
A recidiva pode ocorrer, pois tratamos a consequência, e não a causa da doença. Quando completa e corretamente tratada é normal a reincidência parcial em alguns anos, variando com o paciente e sua doença. A parte genética da doença ainda não tem cura, mas quando a insuficiência venosa é tratada, a velocidade de aparecimento de novos vasinhos e varizes diminui muito.
Quantas sessões são necessárias?
O número varia muito entre os pacientes. Impossível precisar, dependendo da quantidade de vasos, expectativa de melhora, resposta ao tratamento, tolerância à dor, assiduidade e adesão às orientações pós escleroterapia. Alguns vasos desaparecem, outros diminuem e outros não respondem. Por isso é necessário novas sessões. Os intervalos entre as sessões devem ser em média de 15 dias. Associação de drogas e técnicas reduzem a quantidade de sessões.