Vivendo a História
O 2020 da economia mundial, brasileira, regional e de nossas vidas
Os acontecimentos recentes representaram uma ruptura da realidade. A chegada de um vírus que atingiu dimensões globais fez, faz e fará muitas mudanças no nosso cotidiano, seja com inovações ou mudanças de nossos costumes. Antes do ocorrido, no âmbito empresarial havia um sentimento de euforia e altas expectativas. Nas bolsas de valores mundiais e, consequentemente, nas empresas de grande porte, havia, para esse ano, a possibilidade de uma série de ofertas públicas iniciais (entrada das empresas nas bolsas) que somavam cifras de bilhões de dólares.
No entanto, hoje o que se espera é uma dificuldade ainda para atrair cifras bem menos expressivas. Em um país em que as micro e pequenas empresas empregam em torno de 52% dos empregos do setor privado (Fonte SEBRAE), o fato de haver dificuldade na captação de recursos e linhas de crédito para essa categoria é extremamente impactante.
A ECONOMIA NOS TEMPOS DA COVID-19
O impacto da pandemia de Covid-19 nos pequenos negócios não foi pequena.
A solução encontrada por muitos países foi a utilização de recursos públicos para a contenção da crise. Porém, segundo o economista e pesquisador americano, ex-diretor do Fundo Monetário Internacional, Hector Torres, quando os governos usam recursos federais para salvar a economia e incentivar a demanda por consumo, normalmente há a tentação de não abandonar essa política. E, a situação de emergentes como o Brasil pode ser ainda mais delicada, já que em geral não há dinheiro público suficiente para bancar programas de ajuda economia extensos.
Logo, nesse novo cenário as empresas terão que se transformar de tal forma que poderão passar longos períodos sem receber aportes de valores para se manterem atuantes. O verdadeiro desafio é saber como será a retomada: e, mesmo após a retomada, teremos um efeito de longa duração na recessão. Podemos, desde já, ter uma ideia de como seremos impactados pelo endividamento dos países.
CRISE E CORONA VÍRUS: REFLEXOS NA ECONOMIA E NOS SEUS INVESTIMENTOS
Ainda, não podemos deixar de pensar na nossa realidade mais regional, falando de cidades. As eleições municipais podem parecer assunto distante em meio ao caos da saúde e da economia, mas serão decisivas para os nossos próximos anos. Em outubro vamos escolher as pessoas que terão como missão liderar a retomada da economia das nossas cidades. Elas assumirão o enfrentamento dos velhos e novos inimigos, visíveis em invisíveis, e a criação de novas formas de viver neste mundo em que nada será como antes. Não será uma tarefa simples, e a solução precisa ir muito além do óbvio. Por isso, é crucial elegermos pessoas preparadas que respeitem o conhecimento e que sejam capazes de representar, de fato, o interesse da população brasileira. Só assim chegaremos a lugares incomuns.
Assim, é importante refletir acerca do cenário global, brasileiro, regional, e, da mesma forma, sobre o cenário o pessoal, bem como os impactos disso tudo sobre a nossa vida financeira. É necessário estar preparado e assessorado para passar pela turbulência atual e pelas futuras que vierem a acontecer, pois os acontecimentos recentes escancararam o quanto é necessário manter recursos guardados para conseguir resiliência em meio ao caos.
Por isso, é importante que as empresas tenham disciplina na gestão de caixa, bem como que as pessoas físicas criarem o hábito de poupar e investir. As que já possuem recursos guardados, precisam de orientação baseada em conteúdo de qualidade. É importante ter o apoio de um profissional que estará atento às mudanças de mercado e poderá orientar na adaptação da sua carteira de investimentos de acordo. A assessoria de investimentos de qualidade existe para isso.
