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Sommelier

26/09/2018

Amarone della Valpolicella

O mais prestigiado dos vinhos veroneses e um dos vinhos italianos tintos mais importantes

O Amarone da Valpolicella é hoje considerado como o mais prestigiado dos vinhos veroneses e como um dos vinhos italianos tintos mais importantes O Amarone Tenuta Casaletti é produzido com as uvas Corvina, Corvinone, Rondinella e outras variedades locais, selecionadas no momento da colheita manual O processo de apassimento (secagem das uvas) dura de 3 a 4 meses, de acordo com o percentual de água contida originalmente nas frutas São escolhidos os cachos mais exuberantes, com grãos não muito próximos uns dos outros, pois assim permitem circular o ar O Amarone é uma verdadeira testemunha da grandeza, do fascínio e da autêntica magia da Valpolicella. Combina perfeitamente com carnes robustas, de caça e com queijos muito envelhecidos ou picantes

O Amarone da Valpolicella é hoje considerado como o mais prestigiado dos vinhos veroneses e como um dos vinhos italianos tintos mais importantes. Ele nasce da evolução do Recioto, vinho entre os mais antigos da história vitivinícola italiana. Houve uma época em que, na Valpolicella, produzia-se apenas o Recioto, um vinho aveludado e doce cujo nome se origina do termo dialético “recia”, que significa “orelha”. Isso porque se originava da parte mais alta e melhor posicionada (mais exposta) dos cachos. Com o passar do tempo, e com a troca das estações, as uvas, quando bem manipuladas, deram vida, progressivamente (posteriormente a fermentação), a um vinho notavelmente mais seco em relação ao originário. 

Esse Recioto, completamente seco, e portanto, mais amargo que doce, impôs-se facilmente tornando-se cada vez mais apreciado e requisitado. Nasceu assim, apropriando-se do nome de sua característica “veia de amargor”, o Amarone, cujos primeiros exemplares foram engarrafados apenas nos primeiros anos do século XX, para uso familiar ou destinado a amigos, enquanto a comercialização verdadeiramente dita teve início apenas depois da Guerra. Foi em 1968 que chegou o reconhecimento da Denominação de Origem Controlada.

O Amarone Tenuta Casaletti é produzido com as uvas Corvina, Corvinone, Rondinella e outras variedades locais, selecionadas no momento da colheita manual. São escolhidos os cachos mais exuberantes, com grãos não muito próximos uns dos outros, pois assim permitem circular o ar. Os cachos são organizados em amplas caixas de plástico vazadas, para garantir uma ótima aeração. As caixas são, posteriormente, empilhadas na fruteira, um amplo e arejado local que fica sobre a cantina, e são periodicamente controladas para garantir que o ‘apassimento’ ocorra com perfeição.

O processo de apassimento (secagem das uvas) dura de 3 a 4 meses, de acordo com o percentual de água contida originalmente nas frutas. De fato, a água evapora dos grãos, deixando o açúcar ali contido praticamente intacto. A consequência mais evidente desta fase, além da murchidão dos grãos, é a perda de peso dos cachos, que varia de 30% a 45%. A vinificação inicia entre o final de janeiro e o final de fevereiro, com outros 40 dias de maceração e duas remontagens semanais. O vinho é envelhecido parcialmente em barris novos de pequena capacidade e parcialmente em barris de 2.000 litros por alguns anos. Em seguida, amadurece em garrafa, antes da venda.

Quando deixado amadurecer, pacientemente, o Amarone torna-se um vinho absolutamente único e inimitável, de cor vermelho escuro intenso, tendendo, eventualmente ao granada à medida em que evoluí. O vinho tem perfumes intensos de cerejas em compota, tabaco e especiarias. É um vinho rico de substância, muito estruturado, pleno, e também macio, elegante, perfeitamente equilibrado, dotado de uma agradabilidade, delicadeza ao paladar, doçura expressiva e de uma intensidade que conquistam desde a primeira vez que se prova.

É um vinho que os mais refinados e apaixonados pela bebida, em todo o mundo, aprenderam a apreciar por suas características únicas, como seu caráter marcante de vinho antigo, porém moderno e atual. O Amarone é uma verdadeira testemunha da grandeza, do fascínio e da autêntica magia da Valpolicella. Combina perfeitamente com carnes robustas, de caça e com queijos muito envelhecidos ou picantes. O conselho é para que seja degustado em boa companhia, além da mesa, em meio a interessantes conversas. Neste sentido, é capaz de proporcionar marcantes surpresas!

Versão em Italiano:

 

L'Amarone della Valpolicella, oggi considerato come il più pregiato dei vini veronesi e come uno dei più importanti rossi italiani, nasce dall'evoluzione del Recioto, vino tra i più antichi della nostra storia vitivinicola. Un tempo in Valpolicella era prodotto solo il Recioto, un vino vellutato e dolce il cui nome deriva dal termine dialettale "recia", che significa orecchio, perché in origine veniva utilizzata solo la parte più alta e meglio esposta del grappolo. Con il passare del tempo ed il mutare delle stagioni, le uve, sebbene lavorate nella stessa maniera, diedero progressivamente vita, a seguito della fermentazione, ad un vino notevolmente più secco rispetto all'originario. Questo Recioto completamente secco, e quindi amaro piuttosto che dolce, s'impose facilmente e venne sempre più apprezzato e richiesto. Nacque così, prendendo il nome dalla sua caratteristica vena amarognola, l'Amarone, i cui primi esemplari vennero imbottigliati solo nei primi anni del Novecento per un uso familiare o destinati agli amici, mentre la commercializzazione vera e propria ebbe inizio solo nel dopoguerra, e nel 1968 arrivò il riconoscimento della Denominazione d'origine controllata (DOC).

L’Amarone Tenuta Casaletti viene prodotto con le uve Corvina, Corvinone, Rondinella e altre varietà locali selezionate al momento della raccolta manuale. Vengono scelti i grappoli più spargoli, con gli acini non troppo vicini tra loro, così che lascino circolare l’aria. I grappoli sono adagiati in ampie cassette di plastica traforata, per garantire l’ottima aerazione. Le cassette vengono poi impilate nel fruttaio, un ampio areato locale sopra la cantina, e sono periodicamente controllate per far sì che l’appassimento avvenga in modo perfetto. L’Appassimento dura da 3 ai 4 mesi, a seconda della percentuale d’acqua contenuta in origine nelle uve. È l’acqua infatti ad “evaporare” dagli acini, lasciando quasi intatti gli zuccheri. La più evidente conseguenza di questa fase, oltre all’avvizzimento degli acini, è la perdita di peso dei grappoli, che varia dal 30% al 45%. La vinificazione inizia tra fine gennaio e fine febbraio con oltre 40 giorni di macerazione e 2 rimontaggi settimanali. Il vino viene affinato parte in legno nuovo e di piccola capacità e parte in botti da 2.000 litri per qualche anno. Segue un affinamento in bottiglia prima della vendita.

Lasciato pazientemente maturare l'Amarone diventa un vino assolutamente unico e inimitabile, dal colore rosso carico tendente eventualmente al granato con l’invecchiamento, dai profumi intensi di amarena sotto spirito, tabacco e spezie. È un vino ricco di sostanza, molto strutturato, pieno, eppure morbido, elegante, perfettamente equilibrato, dotato di una piacevolezza, di una morbidezza al gusto, di una dolcezza d'espressione e di una lunghezza che conquistano sin dal primo assaggio. È un vino di cui i più raffinati appassionati di tutto il mondo hanno imparato ad apprezzare l'accento unico, il carattere spiccato di vino antico ma moderno e attuale, in grado di testimoniare la grandezza, il fascino, l'autentica magia della Valpolicella. Si sposa perfettamente con secondi piatti robusti, di carne e selvaggina, con formaggi stravecchi e piccanti. Si consiglia di sorseggiarlo in buona compagnia, fuori dal pasto, tra i lieti conversari, sarà una gradita sorpresa.