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Viva Bem

17/07/2019

Decida Ser Mais Feliz

O verão está chegando ao fim e pode-se deixar para lá a preocupação com a aparência, comer um pouco mais e tirar uma bela folga da academia, afinal, não vamos expor o corpo pelos próximos 11 meses, certo?

Atribuir um novo conceito ao corpo, normalmente visto apenas como instrumento de ostentação, pode ser uma excelente escolha já que buscar uma vida mais saudável e libertar-se de velhos paradigmas naturalmente deixará você mais bonito e, principalmente mais feliz "É importantíssimo aliar a atividade física a uma situação prazerosa"(Franklin Buzzachera) "As pessoas pensam que com elas nunca vai acontecer nada. Que os exames nunca vão ficar ruins, que nunca terão um infarto, diabete, hipertensão, AVCs, problemas ortopédicos, câncer - tudo isso pode acontecer a partir da obesidade. É uma doença - trata-se de uma questão de tempo até o corpo começar a dar os sinais" (Daniela Kappes)

É claro que não!

Que tal priorizar a saúde em detrimento da beleza? Que tal agir não por vaidade, mas em prol da qualidade de vida?

Atribuir um novo conceito ao corpo, normalmente visto apenas como instrumento de ostentação, pode ser uma excelente escolha já que buscar uma vida mais saudável e libertar-se de velhos paradigmas naturalmente deixará você mais bonito e, principalmente mais feliz.

Foi por esse padrão de raciocínio que Alexandre, Aline e Daniela optaram. Eles venceram o sobrepeso na medida em que alcançaram um novo relacionamento com o próprio corpo, sem medicação ou intervenção cirúrgica.

Inspire-se!

Sempre é Hora de Começar – Alexandre Correa

Aos 44 anos, com 1,83m, Alexandre Correa chegou a pesar 121 quilos em 2013. Formado em Educação Física, ele sempre soube como se alimentar bem e cresceu com a certeza da importância do exercício para a saúde mas, deixou-se levar pelas circunstâncias. “Atuo no ramo comercial, lido com vendas e metas. Isso tudo me fez ansioso. Eu descontava na comida, exagerava, principalmente nos jantares e eventos”, relata.

Por ser relativamente alto (para a média masculina brasileira), ele engordava “disfarçadamente” e encontrava desculpas para não encarar o fato de que tinha um problema para resolver. “Sempre gostei de roupa folgada, pensava que para minha idade estava tudo bem. Mas comecei a precisar comprar números cada vez maiores. Minha calça era 50, depois cheguei a provar o 54. Foi um desleixo total”, reconhece. “Tinha algumas frustrações com o ramo esportivo – constituí família e a minha única preocupação era ganhar dinheiro. Passei a ver o exercício como uma perda de tempo”, explica.

Correa começou a sentir vergonha do próprio corpo. “Ia na piscina e não queria tirar a camisa; na praia não entrava mais no mar. Comecei a adorar o inverno. O meu sobrepeso gerava mais ansiedade, e não consegui mais controlar”. Ao saber que estava “grávido”, o agente imobiliário preocupou-se. “Que exemplo eu daria para meu filho quando ele visse que eu, desde novo sempre pratiquei esportes e agora estava assim?”. Depois do nascimento do bebê, Correa enfrentou dificuldades ainda maiores. “Era complicado até colocá-lo no chão ou levantá-lo”. Ao fazer uma avaliação física com o auxílio de uma nutróloga, recebeu o alerta - Já tive pacientes com exames melhores que os teus que enfartaram! - me disse a Dra. Daniela Kappes”. Diante disso, Correa “deu-se um basta” e decidiu – “vou perder 20kg até o dia do aniversário de um ano do meu filho, em 25 de novembro de 2014”.

Conhecimento e Prática – Daniela Kappes

Assim como Correa, Daniela Kappes, profissional procurada para orientá-lo no processo de emagrecimento, sabe que ter conhecimento não é tudo. Mesmo sendo uma experiente nutricionista, ela também teve problemas com sobrepeso quando engravidou – chegou a engordar 26 kg. “Não fazia exercícios e fiquei muito ansiosa. Comia sem controle. Tive complicações e questões médicas que influenciaram, mas eu não precisava surtar e comer tanto”, reconhece. “Eu me enganava. Dizia para mim mesma que, já que no futuro iria amamentar e emagrecer, podia exagerar na comida”.

Quando ganhou o nenê, Daniela focou na recuperação. “Voltei a fazer atividade física, mas foi muito penoso. Eu me sentia cansada da função com o nenê pequeno”, relata. Assim com Alexandre, propôs-se a meta de voltar ao peso normal até a data em que sua filha completasse um ano.

Redescobrimento – Aline Perboni

Quem vê a bela mulher postando fotos sempre maquiada, bem vestida e sorridente, não imagina como era a vida dela há pouco tempo. Fica difícil relacionar a Aline atual, à imagem de uma pessoa obesa. Mas ela sabe muito bem o que é isso. “Sempre estive, no mínimo 10 kg acima do meu peso ideal. Na minha família todo mundo sempre foi gordinho, então eu cresci com a ideia de que eu seria sempre assim”, conta administradora de empresas que, desde criança teve uma vida sedentária.

Aos 15 anos ela procurou uma nutricionista que receitou o moderador de apetite subitramina. “Nesse momento eu cheguei a perder 13 kg em três meses, mas precisei parar de tomar o remédio porque não conseguia dormir direito e não me sentia bem. Acabei engordando o dobro pouco tempo depois”, conta. Aos 16 anos, Aline, que mede 1,62m, chegou aos 90 quilos. “Desanimei totalmente. A partir dos 20 anos de idade desisti de vez. Me acostumei comigo gorda”. Nada lhe servia. “Eu tinha que reformar as roupas. Em muitas lojas que eu entrava as pessoas olhavam meu corpo e nem me atendiam”, relembra.

Aline chegou à vida adulta obesa, convicta de que viveria para sempre com tal limitação. “Não me preocupava com minha saúde, me preocupava apenas com o trabalho. Minha vida girava em torno da empresa, casa e sofá. A única atividade física era trocar o canal da TV”, ironiza. “Minha alimentação era errada, eu não tinha motivação alguma para mudar”. As experiências com exercícios sempre foram muito negativas. “Eu tentava malhar, mas tem uma coisa muito ruim que fazem com as pessoas obesas nas academias tradicionais – esquecem o gordo na esteira!”, conta Aline, fazendo piada da triste situação.

Tudo Muda a Partir de Uma Decisão

O que une Aline, Alexandre e Daniela? A vitória sobre o mesmo objetivo – perder grande quantidade de peso. A importância de suas experiências está na forma como conseguiram – sem medicação ou cirurgia.

Para Aline a decisão aconteceu em dezembro de 2013. “Em um jantar de família na virada do ano, quando eu e minha irmã tirávamos uma selfie, uma prima nossa disse - daqui a pouco essas irmãs não caberão mais na foto! Aquilo me marcou profundamente e resolvi tomar as rédeas da situação”, conta. O primeiro passo foi procurar acompanhamento profissional para começar uma rotina de exercícios. Aline optou pelo treino funcional.

Ela contou com o profissionalismo e incentivo de Morgana Susin, a preparadora física que acompanha sua rotina de treinos funcionais desde então. O treino funcional é feito em grupo; diversas atividades são realizadas em circuitos, em um tempo determinado. “Normalmente são seis exercícios aeróbicos e seis de força – em média 45 minutos de treino. As pessoas vão trocando de lugar e fazendo exercícios diferentes”, explica Morgana. “O treino funcional é desafiador. Não usamos máquinas, então a pessoa precisa realmente fazer força”, afirma.

Ela explica que a principal diferença entre o treino funcional e o tradicional treino de academia é que o primeiro trabalha vários grupos musculares ao mesmo tempo, aumentando o consumo calórico, enquanto a musculação tem efeito isolado. “Uma coisa legal é que o treino é sempre diferente, então a atividade em si é uma surpresa, o que torna tudo mais interessante”, explica Aline.

Determinação

Alexandre, que também experimentou a sibutramina por alguns dias e não se sentiu bem, optou por seguir a risca a reeducação alimentar e começou a praticar exercícios nos horários mais inusitados – as seis da manhã e ao meio dia. “Pensei comigo que para engordar não precisei de remédio, então para emagrecer também não iria precisar”, afirma. Antes ele costumava passar muito tempo sem comer e exagerar na hora das refeições. “Hoje eu como de duas em duas horas, porém coisas saudáveis como frutas e não mais bolacha recheada”, relata Correa.

Alexandre destaca que continuou frequentando todos os eventos sociais, mantendo-se na dieta. “Fui em todas as festas e mesmo assim, nos primeiros seis meses, não abri nenhuma exceção à dieta.Eu via, por exemplo, minha mulher comer xis enquanto eu jantava iogurte com granola. A decisão daquilo que vamos comer tem que ser nossa e não das pessoas que nos cercam”, incentiva.

Hoje, com 87 kg, Correa afirma estar em manutenção. “Eu me olho no espelho e me surpreendo, estou me reconhecendo. Encarei a dieta como tratamento de saúde. Como alguém que tem uma doença – foi isso que eu coloquei na minha cabeça. Eu sabia que se continuasse aumentando de peso isso poderia causar minha morte. Nunca pensei em estética mas em saúde. Meu filho é pequeno, ele precisa de mim e eu muito dele”, afirma, emocionado.

Daniela Kappes também precisou voltar a aplicar os conhecimentos que tinha para perder os 26kg que tinha engordado na gravidez. “Como sou profissional da área, eu mesma fiz minha dieta – a do bom senso. Equilibrei a alimentação e reduzi o valor calórico total consumido, aliando tudo isso a prática de exercícios - corrida e musculação com assistência do personal trainer”, relata. Um ano depois ela tinha perdido 30 kg. “Ter um corpo saudável precisa ser uma prioridade, algo conquistado com disciplina. Precisamos ser responsáveis pela nossa saúde”, alerta.

Consciência de Perigo

Engordar e emagrecer hoje é visto quase como uma opção que depende do humor e que envolve apenas o lado estético, mas de acordo com Daniela, não existe gordinho saudável e manter a boa forma é menos opcional do que normalmente se imagina. “As pessoas pensam que com elas nunca vai acontecer nada. Que os exames nunca vão ficar ruins, que nunca terão um infarto, diabete, hipertensão, AVCs, problemas ortopédicos, câncer – tudo isso pode acontecer a partir da obesidade. É uma doença – trata-se de uma questão de tempo até o corpo começar a dar os sinais”, alerta.

O alimento, que tem por função ser o combustível do corpo, acabou virando um símbolo de prazer e compensação. “As pessoas relacionam o alimento como uma recompensa. Ninguém pensa em bem-estar, saúde ou doença. Entretanto a comida está diretamente relacionada com isso”, concluí.

Calorias ou Nutrientes ?

“As pessaos contam calorias e simplesmente esquecem que as células se alimentam de nutrientes”, alerta a especialista em nutricão clínica funcional Diordia Piccoli, responsável pelo tratamento de Aline. “Aqui na Serra, come-se exageradamente. O aporte calórico é em media 30% além do considerado normal e não se costuma considerar a qualidade nutricional do alimento”, critica. “Um bombom por exemplo, tem em media 130 calorias, o mesmo que uma fruta. A diferença é que a fruta será totalmente consumida e utilizada pelo corpo para gerar energia. O bombom não serve para nada. É pura gordura e glicose. O açúcar branco pode ser considerado uma droga”, alerta.

Os hábitos alimentares do gaúcho Serrano incluem um consumo exagerado de farináceos e carne.  “Um alimento que não fornece nutriente algum, por exemplo é a farinha branca, que tem alto valor calórico, mas não traz aporte de vitaminas e minerais”, explica a nutróloga.

O tratamento desenolvido por Diordia para Aline focou exatamente nisso - trocar calorias por nutrientes. “Hoje ela come mais do que comia anteriormente, mas consegue reduzir o peso porque os alimentos tem valor nutricional alto e baixo valor calórico. Então a sensação de bem estar é muito grande. Quando se melhora a qualidade do alimento o cérebro fica saciado e não pede bobagens”, explica.

Outro grande erro das pessoas é focar apenas no peso. “Devemos avaliar a estrutura corporal e o percentual de gordura. Isso varia de acordo com a idade, estrutura física e peso. Tenho pacientes com 92 kg, e apenas 4% de gordura corporal, super saudáveis. Veja como isso é muito relative! Por isso a meta para a Aline é de 70 kg, mesmo ela medindo apenas 1,62m”, explica.

Postura Alimentar

Hoje temos uma disponibilidade de alimentos muito grande e fácil acesso aos de baixa qualidade – geralmente mais baratos. Diordia ressalta a importância de se desenvolver hábitos alimentares corretos ainda na infância. “As crianças precisam se relacionar com o alimento compreendendo o que ele realmente significa - nutrição e não compensação”, alerta. “Esqueça a palavra dieta, foque na reeducação alimentar. Isso é para a vida toda”. Ela orienta que é importante ter firmeza na hora de começar uma reeducação alimentar. “As pessoas comem coisas que fazem mal e querem ver os outros comendo também para amenizar a culpa. É importante preparar-se para uma batalha só, porque dificilmente alguém te incentiva a comer coisas saudáveis”, afirma.

Entretanto a especialista explica que normalmente a manutenção de uma reeducação alimentar não é tão complicada porque quando as pessoas mudam os hábitos acabam ficando mais felizes. “A pessoa sente mais disposição, o intestino funciona, a pele melhora. No momento em que ela come errado ela percebe as consequências ruins imediatamente e acaba não querendo voltar a fazer isso”, explica.

Evite a Fome

A fome é um instinto. As especialistas explicam que quando as pessoas sentem fome, perdem o raciocínio lógico. “Por isso, sempre indicamos comer, no mínimo a cada três horas. A ideia é fazer com que você nunca sinta fome para não desencadear crises compulsivas que normalmente levam ao consumo de carboidrato, açúcar e farináceos”, explica Diordia. “Atenção – os alimentos vazios de nutrientes representam uma recompensa momentânea, mas não têm impacto positivo algum sobre o corpo. O prazer dura segundos. Como o corpo não recebe nenhum nutriente, o cérebro pede mais, e a pessoa come mais o que está na frente dela. Ela só para quando se sente mal, porque na verdade, está intoxicada”, alerta.

Autonomia no Exercício

Quem nunca disse – vou comer o que eu quero e depois eu compenso na academia? Pois de acordo com o fisiologista da seleção brasileira de ciclismo e de hóquei Franklin Buzzachera a ideia está equivocada. O mais importante para quem quer perder peso é realmente cuidar da alimentação. “A prioridade é a dieta. A perda de peso a partir da restrição de ingestão de alimentos é muito maior em comparação a que ocorre com a prática de exercícios”, afirma.

O exercício físico regular é muito importante, porém a crença de que o caminho é “se matar na academia”, pode ser uma roubada. “Se você está descondicionado ou com sobrepeso, e alguém coloca você fazer exercício por 30, 40 minutos, a sensação de desprazer é tão grande, que motiva a desistência. A pessoa acaba se sentindo desconfortável, desapropriada e incapaz, perdendo toda a motivação intrínseca. 50% dos que entram na academia abandonam a prática nos primeiros seis meses. Se a pessoa é obesa a probabilidade é ainda maior”, afirma. Ele considera que a maioria dos profissionais e ambientes não são preparados para atender a população com sobrepeso.

Buzzachera destaca que há uma relação inversa entre a intensidade do esforço e o abandono – quanto mais intenso o exercício maior o abandono. “Vamos pensar numa caminhada ou corrida. Se você correr numa velocidade acima do que aquilo que você gostaria ou que te faz sentir bem, provável que você não repita a experiência. Mesma coisa com excesso de peso - você aumenta a quantidade de dores que sente por causa da atividade física e fica tentando a desistir”, afirma. “Por isso é importantíssimo aliar a atividade física a uma situação prazerosa”, propõe.

Pesquisas demonstram que todos (pessoas com peso normal, sobrepeso ou obesos) sentem mais prazer em fazer a atividade física quando tem mais autonomia. “Geralmente as pessoas sabe escolher a intensidade do exercício de forma espontânea”, afirma o estudioso.

As atividades mais indicadas são as mais próximas do natural - como caminhada de 200 a 300 minutos por semana (igual a 30 minutos por dia) - de baixo impacto e leves ou moderadas no início, para com o tempo, passar a pratica de um exercício mais vigoroso. “Sempre vá até o limite ideal – até se sentir bem. Desta forma seu corpo registrará o exercício como um momento de prazer e você tenderá a querer sempre repetí-lo”, propõe.

Pense na Sua Realidade

Daniela Kappes lembra que é importante considerar o local onde se vive. “A temperatura por aqui é amena na maior parte do ano. Imagina só comer salada e grelhado em julho? Mas o frio não é desculpa para extrapolar na alimentação”, afirma indicando que o ideal é procurar produtos nutritivos da época como vegetais cozidos e ensopados. Da mesma forma, quem costuma praticar exercícios ao ar livre no verão deve procurar outros ambientes assim que a estação mudar. “Troque o ambiente aberto como parques por um ambiente fechado como academia ou clube. Mas não deixe de se exercitar!”, aconselha.

Perfil Para Emagrecer

Daniela Kappes acredita que o que separa os pacientes que conseguem emagrecer dos que não conseguem é a determinação. “Não adianta consultar com qualquer médico se não tiver foco. As pessoas esperam uma capsula mágica. Acham que vão deixar de comer tal coisa e pronto, mas não existe milagre, apenas objetivo”, desmistifica. Ela compara quem quer emagrecer a alguém que quer passar no vestibular – precisa ter programação. “Qualquer objetivo que queiramos alcançar precisa ser uma prioridade. Não adianta achar que por que se comprou um livro especial, ou se começou a comer tapioca no café da manhã, ou porque se toma suco verde tudo está resolvido”, afirma a médica.

História e Lição

“Eu focava muito no trabalho e tinha esquecido todo o resto. Isso não é vida. Hoje eu continuo fazendo meu trabalho mas depois das 17h30min, eu encerro as atividades profissionais e vou fazer outra coisa, que seja legal pra mim”, explica Aline. “Eu não imaginava que perder peso mudasse tanto a minha vida”, celebra. “Dou uma dica, funciona muito melhor se a mudança acontece de dentro para fora”.

Ela não apenas mudou a rotina de exercícios e alimentação como começou a fazer diversas outras coisas legais para si como comprar roupas que lhe deixam bonita e até um curso de auto-maquiagem. “Antes eu me sentia transparente, era como se ninguém me olhasse. Agora sou vaidosa, me cuido, e me sinto viva”, comemora. “Estou me apaixonando por mim, me reconhecendo, além disso me sinto muito responsável porque tenho muitas pessoas envolvidas no meu sucesso”, explica ela que hoje pesa 81 kg, apenas 11 a mais dos ideais 70 kg propostos pela nutróloga. “Eu investi bastante nesse processo, mas não me arrependo de nada. Investi muito em mim, e estou muito mais feliz. Cada centavo valeu a pena”.