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Quando ingressou na FOCCO ele não imaginou que investiria 15 anos de sua jornada profissional engajado com o grupo. “Nunca havia ficado tanto tempo numa mesma empresa antes”, conta. Foi a constante oportunidade de experimentar atuações diversas e de ter contato com novas tecnologias e desafios o que manteve o Diretor de Desenvolvimento Leandro Schio motivado a contribuir com o time FOCCO. A seguir ele fala de tendências de mercado, sobre posicionamento diante do pujante mar de startups que surge a todo o momento, e de suas estratégias pessoais para manter o time que lidera, igualmente motivado.

Caroline Pierosan: Como é o panorama do mercado de tecnologia e inovação atualmente?

Leandro Schio: Esse mercado vem há muitos anos crescendo e cada vez mais (crescimento quase que exponencial). Há empresas gigantes que acabam tendo um domínio maior, mas, se tu observares a quantidade de startups que vem surgindo na região, verás que o movimento é enorme. Só em Caxias do Sul há centenas delas trabalhando, (algumas ainda tentando conquistar seu espaço). É um mercado crescente. Todo o movimento é no sentido de transformar as iniciativas em negócios digitais. Isso faz com que cada vez mais empresas e mais pessoas queiram propor soluções para resolver algum problema. A partir de agora a tecnologia andará sempre junto com as soluções. Verificamos que cada vez mais há muito mais pessoas especialistas do que generalistas em um mercado em constante crescimento. Nesse sentido a FOCCO também está se remodelando. Temos mudado, inclusive, o nosso posicionamento nos últimos tempos. Trabalhávamos muito focados em soluções para ERP, para atender indústrias, e hoje já estamos tentando gerar soluções para atender diversas demandas do mercado. As vezes essa tecnologia não vai ser necessariamente um software. Pode ser um novo método, por exemplo. Mas é nessa batida que a FOCCO vem, entrando nessa nova onda, nessa remodelagem do mercado.

Como se manter competitivo, com um posicionamento de vanguarda, diante de todas essas startups?

Com atualização. Temos que acompanhar as tendências, não só em tecnologia, mas na forma como nosso consumidor (no nosso caso, em sua maioria, indústrias) tem alterado seu comportamento nos últimos anos. Temos que nos atualizar. Temos que nos moldar nesse sentido também, usando, desde o software, até o nosso atendimento, por exemplo. Toda a empresa deve se ajustar a esse movimento. Isso alcança até a forma de contratar uma pessoa. A forma que eu ingressei nessa empresa, há 15 anos, é completamente diversa da forma que uma pessoa entra na organização hoje. Tudo tem mudado. E precisamos nos adaptar.

Quando tu entraste aqui, há 15 anos, tu imaginavas que terias mais de uma década de vida investida nesse grupo?

Não, porque eu nunca estive tanto tempo no mesmo trabalho, então eu não tinha essa expectativa.

E o que que aconteceu para que você ficasse?

Oportunidades. Eu comecei como desenvolvedor há 15 anos e foram me dando oportunidades. Acredito que vim correspondendo e continuei até aqui. Gosto muito do estilo da FOCCO. O que mais me atraiu foi o modelo de pensar da empresa, o cuidado com as pessoas. Desenvolver software, isso, outras empresas de Caxias também fazem. Mas foi principalmente a cultura da empresa o que me atraiu e o que me fez permanecer até então.

É uma empresa que promove movimento...

A FOCCO sempre oportuniza evolução a quem está aqui. Claro que, se em algum momento, as competências necessárias para que ela funcione não existirem em alguém do grupo, vamos buscar no mercado, mas é sempre feita toda uma avaliação interna, e dada a oportunidade. Aí sim, depois, se realmente não houver alguém apto, vamos ao mercado buscar essas pessoas.

Hoje és Diretor de Desenvolvimento e responsável por cuidar do desempenho técnico dos produtos, e de tudo que é feito aqui. Como consegues aliar isso, esse teu olhar, de imensa responsabilidade, ao cuidado com o fator humano?

Eu acredito que foi isso que me fez ficar, e o que faz muita gente ficar aqui. As pessoas se desenvolvem. A todo instante há desafios novos. É claro que existe uma certa rotina necessária para algumas coisas, mas, o tempo inteiro, aparecem oportunidades para participar de projetos novos, com tecnologias de vanguarda. Sempre se pode fazer algo diferente e isso faz com que as pessoas se motivem. Elas se mantém “acesas” aqui dentro também. É o que eu procuro fazer hoje enquanto Diretor. Gerar as mesmas oportunidades que eu tive de experimentar coisas novas pois acredito que isso manterá as pessoas interessadas em permanecer aqui. Eu acredito que é isso que nos mantem vivos, essa possiblidade de “algo novo ali adiante”.