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Previdência Privada

“Fomentando Tranquilidade Financeira”

“Quantos anos eu tenho, qual é o objetivo da minha previdência, para quantos anos eu pretendo fazer essa reserva, isso é uma um complemento de aposentadoria, é meu sustento financeiro para daqui a alguns anos?”, pergunta Felipe Guerra, CFP®, assessor de investimento e sócio da Messem Investimentos. De acordo com ele essas são todas perguntas fundamentais, que precisam ser consideradas pelo investidor, antes de construir a sua estratégia de previdência privada. 

“Também precisamos levar em conta se fazemos declaração de imposto de renda completo ou simplificado. Se a declaração é completa indicamos um plano chamado PGBL, porque todo o valor que aportarmos nessa previdência poderemos abater do imposto de renda que pagaremos no ano”, complementa. 

Variáveis como taxa de administração, características do fundo, se a renda é fixa, ou de multimercado de renda variável, são informações que precisam entrar nos cálculos do assessor de investimentos e do seu cliente investidor. A seguir, Guerra aprofunda o tema:

Caroline Pierosan: Ouvimos muito falar que “agora é hora da previdência privada”. O que que isso significa para o investidor?

Felipe Guerra: A previdência privada sempre foi um mecanismo muito utilizado pelas pessoas, por quê? Pela facilidade (não precisa depositar, não precisa fazer aplicação). Ela simplesmente é debitada da conta corrente. Ao longo dos últimos anos grandes gestoras independentes de fundos têm entrado nesse mundo e oferecido produtos como fundos de investimento muito mais sofisticados, o que torna muito atraente esse tipo de diversificação. Outra possibilidade interessante da previdência privada é que se pode migrar entre um fundo ou outro sem pagar tributação. Ou seja, o valor acumulado ao longo dos últimos cinco anos pode ser alocado em outro fundo (total ou parcialmente), sem custo de tributação.

São essas as mudanças que temos ouvido falar?

Principalmente! O mundo da previdência não se resume somente a um fundo que compra títulos públicos. Há uma gama gigantesca de opções para o investidor escolher. 

O que são benefícios fiscais? 

Quando fazemos um investimento, que gera renda fixa tradicional, toda vez que resgatamos vamos ter tributação. No fundo de renda fixa tradicional, por exemplo, a cada seis meses há tributação de 15% sobre o resultado. É o famoso “come cotas”. A previdência privada não possui essa característica. Pode-se fazer um investimento por 5, 15, 30 anos... só teremos tributação no momento do resgate. É uma diferença muito grande. É um benefício muito significativo!

Se pensarmos nesse rendimento considerando juros compostos... 

Exatamente, tudo o que não pagamos está rendendo em juros compostos, ou seja, é “uma montanha que cresce” numa velocidade cada vez maior. O interessante é saber escolher os investimentos dos fundos que mais se adequam a cada perfil. 

Os benefícios fiscais cabem em qualquer carteira ou ocorrem só para carteiras maiores?

No caso da Previdência Privada, independe do valor. 

Qual seria o momento ideal (da vida) para pensar em investir?

É possível montar sua carteira de investimentos de renda fixa com objetivos de curto prazo. Pode-se comprar ações com o objetivo de médio prazo e longo prazo, ao mesmo tempo, e, concomitante a tudo isso, podemos montar a carteira de previdência privada. O mais importante é, quanto antes o cliente desenvolver a sua educação financeira e entender a importância de guardar um recurso para fazer o seu investimento, mais relevante isso se mostrará ao longo dos anos.

A previsão é de um futuro mais tranquilo...

Exatamente. Estaremos fomentando tranquilidade financeira.

Como fazemos para nos mantermos informado a respeito dos fundos previdenciários? 

Com o auxílio do seu assessor de investimentos, por meio do aplicativo, e da página pessoal de investimentos é possível acompanhar quanto se tem, qual foi a rentabilidade, qual é oscilação, bem como obter demais informações sobre o fundo de previdência, todos os dias. A Previdência Privada apresenta o resultado diariamente, assim como as outras aplicações. No caso da previdência privada é importante entender a força dos juros compostos, ter muito claro o seu perfil de investidor e fazer um bom planejamento para que “subamos a montanha” numa velocidade consistente.

 

ENTREVISTA E EDIÇÃO  I CAROLINE PIEROSAN
FOTOS I JOSUÉ FERREIRA