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Waleska Schumacher Diretora e Sócia da Grapes&Pepper em Curaçao

Caroline Pierosan entrevista Waleska Schumacher Diretora e Sócia da Grapes&Pepper em Curaçao

“O Brasil precisa entender um pouco mais quem é, tem que se valorizar mais. Isso é o primeiro passo. Entender que o que nós temos é bom, que não precisamos olhar fora. Por outro lado, nós precisamos montar estratégias comerciais mais agressivas no mercado exterior, pois o Brasil tem muitos produtos, mas, na área de commodity, não tem tanta diferenciação. É isso que está faltando. Eu trabalho com nacionalidades diversas, e, todos eles, quando provam o produto brasileiro falam “Waw, eu quero isso no meu país”. Os turistas compram os vinhos brasileiros em Curaçao, colocam na mala e levam para Holanda, pois não há vinho brasileiro onde moram. Quer dizer, a demanda existe. Falta toda a parte comercial, toda parte estratégica de exportação, de marketing... Há um trabalho enorme para ser feito. O mercado internacional é muito grande e as empresas acabam colocando todo o foco no mercado local. É claro que nós temos uma moeda que não está estável, isso é um problema, mas agora é um bom momento para exportar. O suco de uva, por exemplo, é um produto superinteressante. Quando as pessoas provam elas entendem que é um produto de origem controlada, único, que só existe no sul do Brasil. Todos estão buscando produtos saudáveis, dentro do grupo das superfoods e o suco de uva entra nesse conjunto. É um produto sem adição de açúcar, sem conservantes, que todos provam e adoram. Adoram também os espumantes. Nenhum espumante brasileiro perde para outros espumantes do mundo. A aceitação do produto brasileiro é muito grande. Todos os produtos que apresentamos são bem recebidos. O Brasil pode, sem dúvida, ganhar o mundo. O Brasil é o mundo! Nós somos o futuro” (Waleska Schumaker Diretora e Sócia da Grapes&Pepper em Curaçao)

ENTREVISTA I CAROLINE PIEROSAN
IMAGENS I JOSUÉ FERREIRA
EDIÇÃO I FERNANDA CARVALHO
LOCAÇÃO I PINTO BANDEIRA - RS