As pessoas estão cada vez mais envolvidas emocionalmente com seus animais de estimação, por isso buscam novas alternativas para manter, reestabelecer e oferecer maior qualidade de vida aos seus pets, tendo cada vez mais consciência sobre como seus hábitos de vida refletem na rotina do amigo peludo. Assim cresce a preocupação dos donos em oferecer uma boa alimentação, e uma rotina de exercícios e de atividades diárias para seus pets. Como consequência os laços afetivos se estreitaram e essa proximidade faz com que os animais vivam cada vez mais. O aumento na expectativa de vida dos pets, leva os donos a buscarem, cada vez mais, terapias menos invasivas e naturais para seus bichinhos. Dia a dia a medicina veterinária alternativa ganha mais adeptos entre os que buscam o bem-estar e qualidade de vida para seus animais.
Acupuntura, homeopatia, florais, reiki e aromaterapia são algumas das opções das terapias holísticas que podem ser usadas também para os animais de estimação. Estas terapias visam a prevenção e tratamento de doenças nos cães, gatos e outros animais, atuando como coadjuvantes no tratamento clínico. Também mostram-se como ótimas opções para tratar alterações comportamentais dos animais. A convivência e o vínculo (muitas vezes em excesso) entre o tutor e o pet, pode resultar em pets estressados, ansiosos, nervosos ou com transtornos como a chamada ansiedade de separação (o pet se sente abandonado quando o dono passa muito tempo longe de casa).
Os métodos alternativos são técnicas milenares que surgiram antes mesmo da própria medicina convencional, mas só foram aprovados pela Organização Mundial de Saúde a partir dos anos 60 para humanos e dos anos 90 para animais. A base destas terapias consiste em restaurar o equilíbrio natural do organismo, olhando o ser como um todo e cuidando de todos os sinais apresentados sendo físicos ou emocionais, de uma maneira não invasiva. Naturalmente, somente o médico veterinário é capaz de diagnosticar uma doença, bem como indicar ou aplicar qualquer medicamento, tratamento ou terapia alternativa no seu pet. Por isso, sempre procure um profissional qualificado para indicar o melhor tratamento para o animalzinho. Vale lembrar também que as terapias alternativas não devem ser utilizadas como única ou principal forma de tratamento. Visto que elas são um complemento à medicina tradicional.
Terapias alternativas para seu Pet
Acupuntura: Consiste na aplicação de finíssimas agulhas estéreis e descartáveis, na pele dos animais ou na aplicação de calor em pontos específicos do corpo numa técnica conhecida como moxabustão. A acupuntura visa reestabelecer o equilíbrio do corpo e trata desde dores até doenças. Sem problemas nos ossos, músculos ou articulações a qualidade de vida dos pets melhora muito o que contribui para a longevidade dos animais.
Reiki: O reiki é uma terapia alternativa baseada na canalização da energia universal por meio da imposição das mãos com o objetivo de reestabelecer o equilíbrio energético vital e assim, restaurar o estado de equilíbrio natural, podendo eliminar doenças e promover saúde. O reiki pode ajudar os pets na recuperação após cirurgias, acelerando o processo de cicatrização e recuperação. A terapia também pode ser usada no tratamento de problemas comportamentais como agressividade, stress, depressão e nervosismo. Outras utilizações do reiki são na melhora de cães idosos com cardiopatias e na elevação da qualidade de vida de animais com dores crônicas.
Cromoterapia: A Cromoterapia é o uso da energia das cores para a harmonização e equilíbrio do indivíduo e do animal. Cada cor possui uma identidade vibratória, com o seu próprio comprimento de onda, frequência, intensidade e saturação. Dessa forma, cada cor estimula uma resposta no organismo, influenciando assim o físico, o emocional e o mental. Os animais respondem muito bem à Cromoterapia e são muito sensíveis as energias das cores, por isso muitas vezes adormecem durante uma sessão de tratamento.
Aromaterapia: A aromaterapia é o uso de óleos essenciais extraídos de plantas, por inalação ou por aplicação direta à pele, para tratar diversas doenças, tanto físicas como emocionais. Proporciona aos animais bem-estar e equilíbrio, especialmente, em casos de medo, nervosismo e ansiedade.
Florais: Os florais são compostos naturais, extraídos de flores e plantas que pertencem ao grupo de medicamentos considerados bioenergéticos, sendo seu princípio de cura trazer o equilíbrio ao animal e ao ambiente onde vive. Não há contraindicações, e seu uso não causa efeito colateral podendo ser administrado associado a outros medicamentos.
Fitoterapia: Assim como a gente, os pets também saem ganhando com as plantas medicinais. Infusões ou mesmo cápsulas, não importa a forma – medicamentos fitoterápicos, 100% naturais, são cada vez mais adotados em clínicas veterinárias para curar desde feridas até dores articulares em animais domésticos.
Homeopatia: É uma terapia que trata não só os sintomas da doença, mas o indivíduo como um todo, ou seja, corpo, mente e energia vital. É usada não só para tratar doenças mas também como forma de prevenção. Costuma-se dizer que a homeopatia não trata as doenças, mas sim os doentes. Isso porque quando ocorre o desequilíbrio da energia vital, os seres ficam mais suscetíveis a diversos tipos de doenças. O tratamento homeopático visa o equilíbrio dessa energia, fazendo com que o animal reaja à doença, promovendo a cura.
Cone Hindu ou Cone Chinês: A terapia do cone hindu ou também conhecida como terapia do cone chinês, é uma prática milenar que busca desobstruir ouvidos, nariz e garganta. O calor gerado pelo cone, age como um bactericida para os ouvidos e as vias respiratórias, estimulando a limpeza natural do excesso de secreções nas mucosas e áreas da face. Ajudando assim no combate de inflamações e infecções, principalmente em épocas de variações bruscas de temperatura. A aplicação é bastante simples e indolor, e paciente fica tranquilo na hora da aplicação e não é necessário sedação. Mesmo parecendo ser relativamente simples a aplicação dos cones, esta técnica deve ser realizada por profissionais habilitados. E vale lembrar que é uma terapia complementar, e não substituí o tratamento convencional.