Patrícia Focchesato

A escoliose é um problema que pode causar inúmeras dores, bem como danos estéticos e funcionais. O paciente com escoliose apresenta um desvio da coluna vertebral (que deve ser reta). Devido à doença, a coluna adquire um formato de “C” ou de “S”. As letras “C” e “S” fazem referência à classificação quanto à forma da curva da escoliose. Para curva simples, à direita ou à esquerda, identificamos como escoliose em “C”. Para curva dupla, identificamos a curva em forma de “S”. Essa deformidade na coluna cervical compromete muito a qualidade de vida tornando rotineiras as dores crônicas, o cansaço, as dores de cabeça, a dificuldade para dormir, problemas digestivos e dores localizadas.

Na sua grande maioria, a escoliose tem causa desconhecida, a qual chamamos de idiopática. A escoliose funcional responde muito bem ao alinhamento com a Quiropraxia, associada à uma atividade física regular, estimulando o fortalecimento da musculatura profunda da coluna, incluindo os músculos paravertebrais e abdominais, alongamento das cadeias musculares e uma possível diminuição do ângulo da escoliose. Um dado importante a ser observado, é que a cirurgia para escoliose tem uma elevada taxa de mortalidade, e, mesmo que tudo corra bem dentro do centro cirúrgico, mais da metade dos pacientes que se submetem ao procedimento acabam por sofrer complicações em longo prazo. Nesse sentido, indicamos consultar um quiropraxista para um tratamento preventivo.

Para que haja o diagnóstico desse desvio postural é necessário uma boa avaliação e um exame de raio-x panorâmico da coluna vertebral onde é possível calcular os ângulos das curvaturas. Para ser considerado portador desta doença, o ângulo da curva na coluna tem que ser maior do que 10 graus. Qualquer desvio abaixo disso estará dentro dos padrões de normalidade, podendo somente ser feito um tratamento preventivo. Apesar de não se saber a causa de 80% dos casos, há diversas formas de tratá-la e diminuir os sintomas, sendo uma das principais a Quiropraxia, que, se for realizada corretamente, pode vir a diminuir a quantidade de remédios para dor, consequentemente aumentando a qualidade de vida do paciente.     

Serve também o alerta para as crianças. É importante observá-las e levá-las ao quiropraxista pelo menos a cada seis meses. Dos 9 aos 15 anos é o período onde a escoliose surge mais subitamente. A escoliose não apresenta sinal de dor na fase inicial, por isso, é muito relevante o acompanhamento bem de perto. Um bom quiropraxista poderá diagnosticar a escoliose infantil e orientar sobre o tratamento correto. Desvios na coluna e escoliose têm cura, a partir dos seguintes métodos:

• Tratamento com a Quiropraxia;
• Atividade física regular, como a natação ;
• Adaptação de palmilhas posturais (caso necessário);
• Uso de coletes ortopédicos (pouco usados atualmente);
• Intervenção cirúrgica (Quando não se tem resposta em tratamento conservador para coluna vertebral);