Caroline Pierosan

A primeira vez que alguém me convidou para ingressar no Facebook foi em 2008. Foi um amigo italiano, que conheci em Roma, durante minha temporada de habitante da cidade, para onde me mudei para estudar História da Arte, pelo intercâmbio acadêmico proporcionado pela UCS, em parceria com a Uniroma3. Na época eu lhe disse “não vou me cadastrar nisso, pois já tenho Orkut”. Por fim, ao perceber que outros amigos intercambistas, oriundos de diversas partes do mundo, também a usavam, ingressei na rede que despontava e a utilizei, num primeiro momento para lazer. Postava fotos artísticas, de paisagens, objetos, comidas, pessoas quaisquer... nada com muito propósito, algo para descansar a mente mesmo. 

Hoje, uso diariamente o Instagram, o Facebook, o Linked In, o WhatsApp, e o site da empresa. Uso essas redes principalmente (e praticamente, apenas) para trabalhar. Nesse contexto veloz e pleno de possibilidades de exposição, qual o papel de uma revista como a NOI? Esse projeto que, há quase oito anos coordeno, sempre foi uma plataforma de diferenciação. Os conteúdos escritos visuais e audiovisuais publicados aqui eram mais profundos, mais elaborados, e mais impactantes do que, até então, você veria numa rede social. Ocorre que, agora, isso não precisa mais ser assim. Participar de uma revista como a NOI exigia potencial aquisitivo, posicionamento luxuoso (eis que o papel, devido ao seu custo elevado, é um item de luxo, hoje) e meses de planejamento. 

A velocidade que nos é exigida hoje, para comunicar, é outra. 

Precisamos de comunicação (e de boa comunicação), todos os dias. E é pensando em todos que querem aprender tais técnicas todas, que nós sabemos e temos acessado para gerar essas maravilhosas 35 edições da NOI, nessa publicação completadas e celebradas, que decidi encerrar meu ciclo à frente da revista. Quero melhor distribuir minha energia e conhecimento para mais pessoas, por meio das velozes e incríveis plataformas digitais. A era da comunicação e da transformação digital impele a todos, absolutamente, à reinvenção pessoal como comunicadores. Comunicar, hoje, significa, para profissionais de todas as áreas, de fato, existir mais. Comunicar, deve fazer parte da rotina do profissional contemporâneo e o bem comunicar pode descortinar um mundo incrível de oportunidades. 

Como será a sua atuação nesse mundo que abre suas fronteiras para muito além da sua família, amigos e colegas diretos? O que é pauta a respeito da sua vida e do seu trabalho? Qual é a imagem que mais serve ao seu propósito profissional? Que tipo de fotos você precisa ter para mostrar ao mundo a sua personalidade, seus valores, caráter, e a qualidade da sua atuação? Em quais plataformas você deve se comunicar ou marcar presença? Quais deve evitar? Que tipo de exposição não serve para você? Como montar um cronograma assertivo e progressivo de divulgação das informações que podem te trazer resultado? 

Juntos, nós encontraremos essas e muitas outras respostas! Convido-o para que, ao se despedir da NOI, por meio dessa última edição que lidero, você aceite o convite para seguir comigo, adquirindo todo o conhecimento, técnica e insights que você precisa para, a partir de hoje, comunicar mais e melhor, desfrutando dos incríveis retornos que isso certamente irá te proporcionar. 

Te encontro nas redes?