Caroline Pierosan

A comunicação (assim como a vida) é uma construção. Muitas vezes amamos nossos projetos e nossas mensagens, mas nos recusamos a ser os melhores emissores delas. Deixamos iniciativas relevantes como liberdade, igualdade de gênero, esporte, qualidade de vida, transformação digital, gerenciamento de projetos, direitos dos animais (e o que mais de importante você quiser imaginar) serem defendidos por plataformas que não estão à altura do ideal. 

E qual é a primeira plataforma de comunicação de qualquer mensagem, missão ou projeto humano? 

Você! 

Você: ser humano.

Você é a primeira plataforma. 

Você carrega a mensagem. 

Você carrega o sentido, o propósito, a meta! 

Mas você não quer cuidar de você. Não quer prestar atenção ao que come, ao que veste, a como se trata, a como se apresenta, aos itens que escolhe para compor o seu visual. Você não quer pensar ou sequer planejar em como vai falar a sua importante mensagem, não quer avaliar os seus trejeitos culturais, pensar nos seus gestos, no tom da sua voz. Você quer escrever de qualquer jeito. Você tem preguiça de planejar uma sessão de fotos que realmente possam servir como ferramentas do seu grande projeto. Quando vai realizar um projeto em vídeo, você pede se “qualquer um não pode fazer do celular”… 

Você não quer remunerar profissionais da área da comunicação que podem te apontar o melhor caminho: comunicadores, designers, escritores, fotógrafos, produtores, editores. “Qualquer um pode fazer”, certo? 

Hoje, "na era da comunicação”, uma das habilidades mais importantes para profissionais de qualquer área é exatamente essa: SABER COMUNICAR. Comunicar, hoje, representa praticamente a metade do trabalho. 

“Mas tenho indicações! Meus clientes falam por mim!”. 

Ok, ótimo! Mas não é responsabilidade exclusiva deles falar sobre você. Você, sim, é responsável por munir o mundo de informações qualificadas a seu respeito, e por fazer isso da melhor forma possível. 

“Meu negócio / projeto / meta dá certo sem isso”. 

Ok, até quando? O que é “dar certo”, para você? Será que suas expectativas estão alinhadas e realistas? Será que o que você vende hoje é a única coisa que você pode vender? E você vai prosseguir deixando isso (a venda ativa) ao “encargo" da iniciativa (boa vontade) alheia?

O seu cliente tem a vida dele para cuidar, o projeto dele para promover. É claro que, quando procurado, ele precisa dar uma boa referência. Mas quando ele vai ser procurado? É quase como “jogar à sorte; ao destino” a liderança sobre a comunicação do seu negócio. 

Não faça mais isso.

Inicie a jornada de qualificação da sua comunicação pessoal, da comunicação sobre o seu produto, sobre o seu projeto, sobre a sua vida! 

Talvez você esteja destinado a ir muito mais além do que jamais imaginou!