"Paremos de estereotipar para construirmos uma sociedade mais harmônica e tolerante"
Olhar para as pessoas, para nós mesmos ou para as situações que vivemos separando o que observamos de nossos julgamentos. Conseguimos? Para a maioria, é difícil fazer observações que sejam isentas de crítica sobre as pessoas e seu comportamento. Quando julgamos algo ou alguém, muitas vezes, estamos carregados de sentimentos negativos como raiva, inveja, frustração, rancor. Nossos pensamentos, avaliações e crenças são fruto de experiências ou aprendizados anteriores e certamente é desafiador separá-los daquilo que observamos. Mas quando exercitamos um olhar atento, com o coração aberto, muitas vezes temos a oportunidade de conhecer aspectos realmente apaixonantes daqueles que nos rodeiam, podendo nos aproximar das verdadeiras intenções e sentimentos do outro, o que sem dúvidas contribui com relações mais saudáveis. Nossas avaliações influenciam nossos relacionamentos, moldando nossas respostas ao comportamento dos outros, especialmente das crianças. Como nossos julgamentos e suposições podem influenciar-lhes? Os julgamentos devem estar baseados em realidades, nunca em trivialidades. Quando emitimos uma opinião usamos palavras que funcionam como rótulos: fulano é teimoso, preguiçoso, é isto, é aquilo. O tempo passa, o fulano muda, mas aquele "é" colocado antes do adjetivo nos impede de perceber a mutação. Ele estava numa fase de teimosia ou de preguiça, ele não é assim pra sempre. Quando conhecemos uma pessoa profundamente, aí sim podemos dispor da sabedoria que somente a experiência pode dar, para sabermos se ela se se ajusta ou não às nossas expectativas. Será que conseguimos parar para observar o que fez o outro a agir de determinada forma? Ver os demais “com bons olhos” é um indicador de que somos pessoas felizes, entusiasmadas, nobres e emocionalmente estáveis. Os comentários que ouvimos ou fazemos, refletem informações não apenas sobre a pessoa avaliada como também, e sobretudo, a respeito do avaliador e de sua situação emocional. O homem que julga uma mulher somente pelo comprimento de sua saia, por exemplo, também está julgando a si mesmo, ao seu machismo. Cada vez que criamos uma opinião sobre alguém, é ideal colocar em prática um exercício de reflexão. Por que penso assim? Por que digo, por exemplo, que não vou gostar de alguém porque usa calças vermelhas e tem uma tatuagem? Sejamos sábios, ajamos com calma e equilíbrio, tentando ver as coisas de forma neutra, até que não as vivamos nós mesmos, até que sejamos conhecedores de cada detalhe e de cada aspecto para julgarmos com mais certeza. Saiamos do cárcere mental das ilusões e mentiras que aprendemos acerca dos julgamentos e paremos de estereotipar para construirmos uma sociedade mais harmônica e tolerante.
Marina Grandi
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NOTAS:
Feijoada do Rotary
Adriano Chiele, presidente do Rotary Club Farroupilha Nova Vicenza, juntamente com sua diretoria, convida para o seu maior evento, a Feijoada do Rotary. A sua décima oitava edição será no dia 17 de junho, no Centro de Eventos Mário Bianchi, a partir das 11h, com buffet assinado por Dirceu Dala Riva.
Altar
Thamara Vedovelli, filha da empresária Márcia Vedovelli, da Horango Tango Modas, e de João Luís Vedovelli, e Wilker Reginato, filho de Ana Maria e Valmor Reginato, trocaram alianças e juras de amor. Após as bênçãos, brindaram a união no Golden Garden.
Sede
A Associação de Pais e Amigos do Autista de Farroupilha (AMAFA) inaugurou a nova sede denominada Centro de Cultura e Arte. O ato contou com a presença da presidente da entidade, Elaine Zanella Bartelle, empresários, lideranças políticas, entidades assistenciais, pais, alunos e moradores.