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Maristela Chiappin

03/07/2019

Os Caminhos da Nova Base Nacional Comum Curricular

O estudante deve passar a ser estimulado pela busca constante em adquirir novos conhecimentos, transformando-se em protagonista do próprio processo de ensino-aprendizagem  

Aos educadores cabe o papel mais importante deste século: inovar e transformar a maneira como se educa A implementação efetiva da nova Base é um trabalho em conjunto! Depende de recursos pedagógicos, acompanhamento e engajamento de toda equipe Antes, a alfabetização dos estudantes dava-se até o terceiro ano do ensino fundamental, agora, a indicação é que o processo esteja consolidado até o final do segundo ano

A nova Base Nacional Comum Curricular ou BNCC como é popularmente conhecida, é um documento que define o conjunto de aprendizagens essenciais, que todos os estudantes devem desenvolver ao longo de sua trajetória na Educação Básica. A BNCC elencou dez competências, que deverão nortear o processo de ensino-aprendizagem. São elas: conhecimento; pensamento crítico, científico e criativo; repertório cultural; comunicação; cultura digital; trabalho e projeto de vida; argumentação; autoconhecimento e autocuidado; empatia e cooperação e por fim, responsabilidade e cidadania. 

Um dos maiores destaques do documento é o de suavizar a desigualdade na educação, norteando as aprendizagens que os estudantes devem construir, trabalhando competências específicas por área do conhecimento. A Base não indica ou estipula métodos para a implementação da mesma, ela direciona caminhos a serem percorridos. Por exemplo, antes, a alfabetização dos estudantes dava-se até o terceiro ano do ensino fundamental, agora, a indicação é que o processo esteja consolidado até o final do segundo ano. 

A implementação efetiva da nova Base é um trabalho em conjunto! Depende de recursos pedagógicos, acompanhamento e engajamento de toda equipe. É necessário capacitar o corpo docente, alinhando, nestes momentos, o que é esperado oportunizar e promover aos estudantes. Aos educadores cabe o papel mais importante deste século: inovar e transformar a maneira como se educa. Com esta nova proposta, altera-se a conjuntura dos caminhos até então percorridos pela educação básica. O estudante deve passar a ser estimulado pela busca constante em adquirir novos conhecimentos, transformando-se em protagonista do próprio processo de ensino-aprendizagem. A sala de aula deve ser o laboratório da vida, onde situações empíricas servem como ferramentas de aprendizado. 

Aprender a aprender, saber lidar com o fluxo cada vez maior de informação,  atuar com discernimento e responsabilidade nos contextos das culturas digitais, aplicar conhecimentos para resolver problemas, ter autonomia para tomar decisões, ser proativo para identificar os dados de uma situação e buscar soluções, são algumas das competências a serem desenvolvidas.  Além  da educação socioemocional, outra competência destacou-se entre as dez. Trata-se do conhecimento científico. Essa competência pode ser explorada no cotidiano dos estudantes, a partir do despertar pela curiosidade em pequenas atividades do dia a dia, por meio de momentos lúdicos, por exemplo, ressignificando as experiências que eles compartilham. Por isso, reforço a importância de aliar o tripé tecnologia, conhecimento e o socioemocional no cotidiano dos estudantes. Assim, incentivamos e colaboramos para a formação dos líderes do futuro!

 

Carina Vedooto Scheneider Coutinho - Vice Diretora Rede De Ensino Caminho Do Saber