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Roberto Rabachino

08/04/2018

Vino, Vin, Wine, Wein, Vinho: Tantas línguas para uma única paixão

“Uma paixão internacional, que fala um único idioma, de cores intensas”

"Uma paixão internacional, que fala um único idioma, de cores intensas"

Aquela taça pode suscitar emoções indescritíveis, evocar lembranças e afogar mágoas. Uma paixão internacional, que fala um único idioma, de cores intensas. Vinho... já a simples palavra assim que pronunciada, representa uma viagem emocional para os aficionados. Vinho... mas o que significam estas poucas letras que soam tão bem entre si? De onde elas vêm? Os estudiosos, os linguistas, estão em desacordo entre si. Existem muitas teorias, todas interessantes e fascinantes, acerca da origem desta palavra. Certamente é uma origem muito antiga, como antiga é a primeira taça de vinho bebida pelo homem.

De acordo com uma das versões mais aceitas, a palavra “vinho” advém do sânscrito “vena”, a mesma raiz de onde veio “Venus”, logo algo que tem a ver com amor. Segundo Cícero, o termo vinho viria da junção de duas palavras latinas, “vir” que significa homem, e “vis”, força. De fato, segundo todas as línguas de origem latina e germânica atualmente em uso, a palavra parece mesmo vir do latim “vinum” que, por sua vez, tem origem no grego antigo “oinos”. Mas vocês não acham que o termo “eno”, que indica qualquer coisa que tenha a ver com vinho (enogastronomia, enólogo, enófilo, etc...) seja de fato ligado à mesma matriz grega? Bom, não somos nós que devemos julgar, nem muito menos podemos duvidar de estudos acadêmicos solidamente verificados. A pergunta é claramente retórica: não podemos admitir outra resposta que não seja sim!

Tantas civilizações se acercaram do vinho, desde sua origem. E não é absolutamente dito que a origem linguística seja apenas uma. O fascínio imbuído nesta palavra pode ser ligado também a longevidade do vinho, à sua resistência ao longo do tempo, a latitudes e longitudes diversas, a diferentes modos de interpretar a vida. Tudo isso reunidos em apenas poucas letras. Tantas culturas compartilharam a paixão por esta bebida eterna que inevitavelmente escreveu a história de civilizações muito distintas uma das outras. E, para além da origem da palavra, que se chame vinho, vino, wine, vin ou wein, é a emoção que faz a diferença. Logo chame como preferir, mas não esqueça nunca de fechar os olhos ao levantar uma taça para brindar!

 

Versão em Italiano

 

Quel calice può suscitare emozioni indescrivibili, evocare alcuni ricordi e affogarne altri. Una passione internazionale, che parla un unico linguaggio, con un colore intenso. Vino… già la semplice parola appena pronunciata è un viaggio emozionale per gli appassionati. Vino..., ma che significano queste quattro lettere che stanno così bene tra loro? Da dove derivano? Gli studiosi, i linguisti, sono in disaccordo tra loro. Esistono diverse teorie, tutte molto interessanti ed affascinanti, sulla derivazione di questa parola. Di sicuro, ha un’origine molto antica, come antica è la prima coppa di vino bevuta dall’uomo. Secondo una delle versioni più diffuse, la parola “vino” deriverebbe dal sanscrito “vena”, la stessa radice da cui deriva “Venere”, quindi qualcosa che ha a che fare con l’amore. Per Cicerone invece, la parola deriverebbe dall’unione di due parole latine, “vir”, che significa uomo e “vis”, forza. Effettivamente, secondo tutte le lingue romanze (derivate dal latino) e germaniche attualmente in uso, la parola sembrerebbe proprio derivare dal latino “vinum”, ma che a sua volta prende vita dal greco antico “óinos”. E non vi sembra che il termine “eno”, che sta ad indicare qualsiasi cosa abbia a che fare con il vino (enogastronomia, enologo, enoteca, ect…) sia collegabile a questa matrice greca? Beh, non siamo noi a doverlo dire, né tantomeno possiamo mettere in dubbio studi accademici assodati e verificati. La domanda era chiaramente retorica: non era ammessa nessun altra risposta che sì! Tante civiltà si sono avvicinate al vino, sin dalla loro nascita. E non è assolutamente detto che la derivazione linguistica sia una sola. Il fascino racchiuso dentro questa parola può essere legato anche alla durevolezza del vino, alla sua resistenza nel tempo, a latitudini e longitudini diverse, a differenti modi di vivere. Tutto questo, racchiuso in appena quattro lettere. Tante culture sono accumunate dalla passione per questa bevanda eterna che ha inevitabilmente scritto la storia di civiltà molto diverse tra loro. E, al di là della derivazione, che oggi si chiami vino, wine, vin o wien, è l’emozione che fa la differenza. Quindi, chiamatelo come vi pare, ma non dimenticate mai di chiudere gli occhi quando alzate il calice.